Muitas companhias ficam atraentes nos indicadores fundamentalistas em virtude de ganhos que não se repetirão no futuro. Os lucros que decorrem das atividades operacionais habituais são aqueles que estarão presentes nos anos seguintes, salvo mudanças concorrenciais ou macroeconômicas muito fortes. Já os resultados que advém de fatores não recorrentes, como a venda de ativos, ganhos de causas judiciais, entre outros, provavelmente não estarão de novo no balanço e, com isso, os indicadores de outrora atrativos, de um trimestre para outro, podem deixar de ser.