Quase 30% dos trabalhadores sul-coreanos investe em criptomoedas
Estudo mostra que 80% dos entrevistados afirmam ter ganhado algum dinheiro com investimento
27 de Dezembro de 2017 | 20h16
http://economia.estadao.com.br/
345287 - quelonio - 15 Dez 2017, 12:42
Fantástico esse mundo cripto, podemos estar no inicio de uma revolução que afetará todas as economias e a forma como as pessoas podem transacionar bens, serviços, horas de trabalho...
Confesso que preciso de um norte que me direcione a estudar algumas (existem milhares de criptos, maioria com valores despreziveis se comparados com as 10 principais, por ex)
Aos entendidos: quais dessas tem perspectivas de valorização relevante em 1 ou 2 anos? Por relevante, seria multiplicar seu valor por umas 10x pelo menos... Quais as mais promissoras, por ter alguma vantagem que possa fazê-la se destacar em relação as demais?
E alguma das principais criptos podem ser adquiridas via mineração ou algo parecido, sem ser comprando diretamente em troca de reais?
345248 - pedrosousa - 14 Dez 2017, 17:54
https://moneytimes.com.br/6-criptomoedas-que-vao-d...
Opinião
6 criptomoedas que vão deixar o rali do Bitcoin sem graça
Investing.com Brasil - 14/12/2017 - 15:44
por Jesse Cohen
Nota do Editor: Dada a atual extrema volatilidade das criptomoedas, todos os preços citados abaixo estavam corretos no momento da redação. Não nos responsabilizamos por mudanças nos preços e porcentagens que ocorreram após a publicação.
Provavelmente, a maior mania nos mercados financeiros globais em 2017 foi a aquisição de criptomoedas. Uma simples pesquisa no Google nos últimos 12 meses confirma facilmente o crescente interesse sobre tudo o que está relacionado com a moeda digital ao longo do ano passado, especialmente durante o segundo semestre.
Em junho, a capitalização de mercado combinada de todas as criptomoedas atingiu um marco notável, quando a indústria superou a marca dos US$ 100 bilhões pela primeira vez na história. Desde então, esse número cresceu quase 500%, para US$ 510 bilhões em 14 de dezembro.
A maior parte de todo esse interesse está focada no bitcoin, possivelmente a criptomoeda mais popular do mundo. Começou em 2017 em US$ 966,60 antes de subir para um máximo histórico de US$ 17.500,00 em 12 de dezembro, registrando um ganho acumulado anual de aproximadamente 1.600%. O último preço do bitcoin foi de US$ 16.600,00, dando-lhe uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 275 bilhões, maior do que algumas das mais antigas ações blue chips e das marcas mais famosas do mundo.
Além do bitcoin há muitas outras moedas digitais alternativas menos conhecidas que tiveram uma evolução notável nos preços neste ano, com algumas até superando os retornos impressionantes de seu primo mais antigo e popular.
Enquanto o monero foi o líder em 2016, com crescimento de quase 2.760%, 2017 teve ganhos ainda mais explosivos no mercado de criptomoedas.
Abaixo, analisamos os seis maiores vencedores deste ano em termos de ganhos percentuais. Surpreendentemente, há um punhado de moedas que destroem o rali do bitcoin. Para filtrar as mais de mil moedas que atualmente existem na criptosfera, decidimos nos concentrar apenas em moedas digitais com capitalização de mercado superior a US$ 1 bilhão, restando um total de 20 moedas.
Com isso dito, aqui estão os resultados:
1. Nem: 14.617% de ganho no ano
O NEM (XEM/USD) é uma plataforma de criptomoedas e de blockchain P2P lançada em 31 de março de 2015. Foi desenvolvido por Makoto Takemiya, que está bastante envolvido em alguns proeminentes projetos de blockchain e foi uma figura chave por trás da decisão no Japão de permitir que o bitcoin se tornasse uma forma legal de licitação.
O preço do NEM em 1 de janeiro era de US$ 0,003676. Desde então, teve uma recuperação notável de 14.617%, para US$ 0,52370 tornando-se a 10ª maior criptomoeda em circulação, com capitalização de mercado de cerca de US$ 4,9 bilhões.
Alguns analistas sugeriram que sua crescente popularidade no Japão tem sido um grande fator por trás de seus enormes ganhos este ano. O software NEM blockchain é atualmente usado em uma blockchain comercial chamada Mijin, que está sendo testada por instituições financeiras e empresas privadas no Japão e internacionalmente.
2. Ethereum: 9.146% de ganho no ano
O ethereum é uma plataforma aberta de software baseada na tecnologia blockchain que permite aos desenvolvedores criar e implantar aplicativos descentralizados que executem contratos inteligentes. Foi proposto no final de 2013 por Vitalik Buterin, pesquisador e programador de criptomoedas, e lançado em 2015.
O preço de fechamento de uma moeda ethereum em 31 de dezembro de 2016 era de apenas US$ 8,17. Agora é de cerca de US$ 730,00, representando um ganho impressionante de quase 9.200%. Teve um pico histórico de US$ 756,00 em 14 de dezembro.
A preços atuais, o ethereum possui capitalização de mercado de aproximadamente US$ 55 bilhões, tornando-se a criptomoeda número dois do mundo, perdendo apenas para o bitcoin.
Os ganhos deste ano foram alimentados por vários fatores de alta, incluindo maior conscientização pública e legitimidade, bem como o crescente apoio das principais corporações globais.
A recentemente criada Enterprise Ethereum Alliance, lançada em 28 de fevereiro de 2017, constituída por nomes como Intel (NASDAQ:INTC), Microsoft (NASDAQ:MSFT), JP Morgan Chase (NYSE :JPM) e Credit Suisse (SIX:CSGN) para citar alguns, foi útil para suportar a funcionalidade de crescimento rápido da criptomoeda. Sua missão declarada, entre outras coisas, é atuar como “um recurso para que as empresas aprendam sobre ethereum e alavanquem esta inovadora tecnologia para abordar casos de utilização de setores específicos”
3. Ripple: 8.577% de ganho no ano
Lançado em 2012, o ripple é um sistema de liquidação bruto em tempo real, câmbio monetário e rede de remessas. Também chamado de protocolo Ripple ou Ripple Transaction Protocol, pretende permitir transações financeiras globais seguras, instantâneas e quase gratuitas de qualquer tamanho sem estorno.
O ripple teve um surpreendente rali de 8.577% neste ano, levando preços de US$ 0,00652 em 1 de janeiro para US$ 0,53900 no momento da redação. Alcançou US$ 0,565600 em 14 de dezembro, o mais alto em seus cinco anos de história. A preços atuais, a capitalização de mercado do Ripple é de quase US$ 22 bilhões, tornando-se a quarta maior criptomoeda.
Recentemente o ripple cadastrou várias instituições financeiras adicionais na sua rede blockchain, aumentando sua clientela para mais de 100, incluindo grandes instituições financeiras como o Banco Santander (NYSE:SAN), Unicredit (MI:CRDI), UBS (NYSE:UBS) e Standard Chartered (LON:STAN). A sua rede de contabilidade distribuída, a RippleNet, foi acompanhada, por exemplo, pela corretora de câmbio IFX, baseada no Reino Unido, e pelo RAKBANK dos Emirados Árabes.
Os investidores do ripple estão esperando que a última rodada de clientes financeiros ajude a moeda digital a minar o domínio de bancos e corporações sobre as transações financeiras.
4. DASH: 8.519% de ganho no ano
O dash é uma criptomoeda P2P de código aberto que oferece todos os recursos do bitcoin, mas também possui recursos avançados, incluindo transações instantâneas, transações privadas e governança descentralizada. Foi originalmente lançado como XCoin em janeiro de 2014, antes de mudar seu nome para darkcoin no mês seguinte. Finalmente, em março de 2015, o darkcoin foi renomeado para dash.
O preço de um dash era de US$ 11,21 no início de 2017, antes de ter um pico de US$ 925,00 no momento da redação, representando um aumento extraordinário de 8.519% este ano.
A preços atuais, a capitalização de mercado do dash é de US$ 7,5 bilhões, tornando-se a 7ª maior criptomoeda em circulação.
Os ganhos deste ano foram suscitados por indicações da crescente aceitação por fornecedores online e até lojas físicas dispostas a aceitar o dash como forma de pagamento. Até agora, a criptomoeda pode ser usada em mais de 100 sites e 300 lojas físicas para comprar bens ou serviços.
5. Litecoin: 6.921% de ganho no ano
O litecoin, que foi criado em outubro de 2011 pelo antigo engenheiro do Google Charles Lee e é um projeto de software de código aberto e criptomoeda P2P. Embora inspirado e, em muitos aspectos, tecnicamente quase idêntico ao bitcoin, o litecoin possui algumas melhorias técnicas em relação ao seu equivalente mais popular, como a adoção de Segregated Witness(SegWit) e da Lightning Network, permitindo que facilite pagamentos muito mais rápido do que suas moedas alternativas rivais.
O litecoin iniciou o ano em US$ 4,51. Surpreendentemente, aumentou para cerca de US$ 315,00 no momento da redação, para um notável ganho acumulado anual de até 6.921%. Nos níveis atuais, a capitalização de mercado do litecoin é de US$ 16,5 bilhões, tornando-se a quinta maior criptomoeda.
Além de se beneficiar da crescente popularidade do bitcoin, os ganhos do litecoin este ano foram provocados por um número crescente de negócios nas indústrias de hospedagem de jogos e sites que começaram a aceitá-lo para pagamentos on-line.
6. IOTA: 2.677% de ganho no ano
O IOTA foi fundado em 2015 por David Sønstebo, Sergey Ivancheglo, Dominik Schiener e pelo Dr. Serguei Popov, e é supervisionado pela IOTA Foundation, uma empresa alemã sem fins lucrativos. A plataforma blockchain de código aberto difere das redes blockchain convencionais que usam “blocos” criptografados para registrar transações. Em vez disso, o livro razão digital da empresa, inspirado na tecnologia da Internet das Coisas, é “blockless”, e conta com um gráfico acíclico direcionado (DAG) ou o que os fundadores chamam de “tangle”, permitindo aos usuários fazer transações de graça na rede.
Atualmente, a capitalização de mercado do IOTA é de US$ 11,4 bilhões, tornando-se a quinta maior criptomoeda em circulação. O preço de fechamento do IOTA em 31 de dezembro de 2016 foi de apenas 28 centavos. Desde então, aumentou 2.677%, para cerca de US$ 4,14.
Subiu para um máximo histórico de US$ 5,44 em 6 de dezembro, depois que a empresa por trás disso disse que estava juntando-se com uma série de grandes empresas de tecnologia, incluindo Microsoft, Samsung (OTC:SSNLF) e Fujitsu (T:6702) em um mercado baseado em blockchain que lhes permite vender dados.
Tem sido um ano cheio de ação na arena das criptomoedas e não há sinal de que o interesse ou a atividade desacelerem à medida que nos dirigimos para 2018. Ainda existe oportunidade para grandes ganhos se você fizer a sua due diligence. Existem várias formas para entrar nesta onda enquanto ainda está nos estágios iniciais, particularmente através das moedas menos conhecidas.
Na verdade, algumas das melhores opções para ganhos de 10x no próximo ano serão no espaço das moedas alternativas, pelas criptomoedas como o neo e o cardano, bem como os favoritos de 2017, o ripple e o IOTA.
Por Investing.com
345030 - Molothrus bonariensis - 08 Dez 2017, 12:13
O Blockchain, enquanto estrutura de informação é meramente uma lista encadeada, estrutura muito comum e conhecida no meio desde os primórdios da Ciência da Computação. Uma lista encadeada é uma série de registros/nós/nodos (elos de uma corrente) ou o nome que você quiser dar, dependendo da sua área técnica, onde cada nó aponta/endereça/linka para o nó anterior, criando um elo/ligação entre todos os nós, em forma de lista porque cada nó aponta somente para o anterior (nos "grafos", uma outra estrutura de informação, você possue nós que apontam para vários outros).
O que torna o Blockchain tão especial é sua característica de implementação descentralizada, que prevê a participação dos "mineiros" e "full nodes" para criar e validar os novos nós na lista/corrente.
Criar um "blockchain" , sob o ponto de vista da estrutura de informação qualquer empresa/pessoa pode fazer. Mas para lhe dar as características de "segurança" e "imutabilidade temporal" você precisa de uma rede descentralizada (senão passa a ser apenas uma estrutura de registro de dados centralizada em algum banco de dados de alguma empresa qualquer que pode ser rackeado e alterado).
A grande questão, então, é: como você pode criar esta rede descentralizada sem remunerar os participantes, particularmente os "mineiros", que gastam grandes recursos computacionais e energéticos para "criar" os novos nós do "blockchain"?
Dessa dificuldade advém a "moeda" vinculada ao "blockchain". Os mineiros participam voluntariamente desta rede descentralizada, criando os novos nós do blockchain (que contém as transações/registros, cronologicamente) em troca da moeda vinculada aquele blockchain (bitcoin, litecoin, ethereum, etc.).
Porisso, até hoje, não temos nenhuma implementação do blockchain sem uma moeda associada a ele e porisso o Fernando corretamente afirmou que não faz sentido o blockchain sem o bitcoin (se referindo ao blockchain do bitcoin).
345027 - PERIQUITO VERDE - 08 Dez 2017, 10:59
Esse artigo não tem sentido algum. O Uhlrich sabe que a tecnologia blockchain é livre e pode ser usada por qualquer um para criar novas moedas, novos sistemas de contratos, etc. Isso é tão verdade que estão surgindo centenas de alternativas aos bitcoin usando o mesmo sistema.
Vale lembrar que o autor tem posição forte em bitcoins e assim como ele, vários investidores com grandes posições e grandes ganhos em bitcoins tendem a uma defesa sectária da moeda. Grandes ganhos e grandes perdas cegam o investidor.
345020 - jackma - 08 Dez 2017, 01:19
entao creio que vc nao entendeu direito o que o Fernando acha dessa separação entre BTC e blockchain
segundo o proprio, conforme link abaixo, é um erro dissociar um do outro
http://www.infomoney.com.br/blogs/cambio/moeda-na-...
345014 - PERIQUITO VERDE - 07 Dez 2017, 20:52
Lio o livro do Fernando Uhlrich sobre o tema e venho acompanhando a escalada das cripotmoedas.
Em minha opinião, o importante é a tecnologia blockchain por trás do bitcoin, não o bitcoin em si. Ainda assim a tecnologia precisa de aperfeiçoamentos para possibilitar transações rápidas e baratas. Apesar disso, não acredito que as criptomoedas suplantarão as moedas estatais, mas os Estados aproveitarão a tecnologia para lançar suas próprias criptomoedas fiduciárias em substituição ao dinheiro de papel e decretarão a ilegalidade das criptomoedas paralelas. Apesar da ilegalidade, as criptomoedas paralelas continuarão existindo no mercado negro a exemplo do protocolo bittorrent. E não apenas o bitcoin, mas um farto número de criptomoedas porque não há barreira para entrar nesse ramo (qualquer um pode lançar sua criptomoeda).
Lembrem-se que as criptomoedas desafiam a máfia do banco central. Esses caras constroem guerras e crises, derrubam governos, moldam a história a seu favor. Certamente já estão arquitetando uma ofensiva ampla e muito bem arquitetada contra as criptomoedas, algo tão bem pensado que provavelmente terá sucesso e nem vamos notar que aconteceu.
344782 - uqaz - 02 Dez 2017, 21:20
Vai ser interessantíssimo. Futuros costumam funcionar 24h/7d pra mercados que operam de 10:30 a 17:00 5d... só que o bitcoin funciona tbm 24h/7d! Outra, estima-se que para o ouro, apenas 1% dos futuros vira ouro físico na CME... o bitcoin não fica preso numa CME, a troca de fato pode ocorrer a qq momento. Vamos cer a dinâmica desse troço, pessoalmente acho q vão querer derrubar.
345287 - quelonio - 15 Dez 2017, 12:42
Fantástico esse mundo cripto, podemos estar no inicio de uma revolução que afetará todas as economias e a forma como as pessoas podem transacionar bens, serviços, horas de trabalho...
Confesso que preciso de um norte que me direcione a estudar algumas (existem milhares de criptos, maioria com valores despreziveis se comparados com as 10 principais, por ex)
Aos entendidos: quais dessas tem perspectivas de valorização relevante em 1 ou 2 anos? Por relevante, seria multiplicar seu valor por umas 10x pelo menos... Quais as mais promissoras, por ter alguma vantagem que possa fazê-la se destacar em relação as demais?
E alguma das principais criptos podem ser adquiridas via mineração ou algo parecido, sem ser comprando diretamente em troca de reais?
345248 - pedrosousa - 14 Dez 2017, 17:54
https://moneytimes.com.br/6-criptomoedas-que-vao-d...
Opinião
6 criptomoedas que vão deixar o rali do Bitcoin sem graça
Investing.com Brasil - 14/12/2017 - 15:44
por Jesse Cohen
Nota do Editor: Dada a atual extrema volatilidade das criptomoedas, todos os preços citados abaixo estavam corretos no momento da redação. Não nos responsabilizamos por mudanças nos preços e porcentagens que ocorreram após a publicação.
Provavelmente, a maior mania nos mercados financeiros globais em 2017 foi a aquisição de criptomoedas. Uma simples pesquisa no Google nos últimos 12 meses confirma facilmente o crescente interesse sobre tudo o que está relacionado com a moeda digital ao longo do ano passado, especialmente durante o segundo semestre.
Em junho, a capitalização de mercado combinada de todas as criptomoedas atingiu um marco notável, quando a indústria superou a marca dos US$ 100 bilhões pela primeira vez na história. Desde então, esse número cresceu quase 500%, para US$ 510 bilhões em 14 de dezembro.
A maior parte de todo esse interesse está focada no bitcoin, possivelmente a criptomoeda mais popular do mundo. Começou em 2017 em US$ 966,60 antes de subir para um máximo histórico de US$ 17.500,00 em 12 de dezembro, registrando um ganho acumulado anual de aproximadamente 1.600%. O último preço do bitcoin foi de US$ 16.600,00, dando-lhe uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 275 bilhões, maior do que algumas das mais antigas ações blue chips e das marcas mais famosas do mundo.
Além do bitcoin há muitas outras moedas digitais alternativas menos conhecidas que tiveram uma evolução notável nos preços neste ano, com algumas até superando os retornos impressionantes de seu primo mais antigo e popular.
Enquanto o monero foi o líder em 2016, com crescimento de quase 2.760%, 2017 teve ganhos ainda mais explosivos no mercado de criptomoedas.
Abaixo, analisamos os seis maiores vencedores deste ano em termos de ganhos percentuais. Surpreendentemente, há um punhado de moedas que destroem o rali do bitcoin. Para filtrar as mais de mil moedas que atualmente existem na criptosfera, decidimos nos concentrar apenas em moedas digitais com capitalização de mercado superior a US$ 1 bilhão, restando um total de 20 moedas.
Com isso dito, aqui estão os resultados:
1. Nem: 14.617% de ganho no ano
O NEM (XEM/USD) é uma plataforma de criptomoedas e de blockchain P2P lançada em 31 de março de 2015. Foi desenvolvido por Makoto Takemiya, que está bastante envolvido em alguns proeminentes projetos de blockchain e foi uma figura chave por trás da decisão no Japão de permitir que o bitcoin se tornasse uma forma legal de licitação.
O preço do NEM em 1 de janeiro era de US$ 0,003676. Desde então, teve uma recuperação notável de 14.617%, para US$ 0,52370 tornando-se a 10ª maior criptomoeda em circulação, com capitalização de mercado de cerca de US$ 4,9 bilhões.
Alguns analistas sugeriram que sua crescente popularidade no Japão tem sido um grande fator por trás de seus enormes ganhos este ano. O software NEM blockchain é atualmente usado em uma blockchain comercial chamada Mijin, que está sendo testada por instituições financeiras e empresas privadas no Japão e internacionalmente.
2. Ethereum: 9.146% de ganho no ano
O ethereum é uma plataforma aberta de software baseada na tecnologia blockchain que permite aos desenvolvedores criar e implantar aplicativos descentralizados que executem contratos inteligentes. Foi proposto no final de 2013 por Vitalik Buterin, pesquisador e programador de criptomoedas, e lançado em 2015.
O preço de fechamento de uma moeda ethereum em 31 de dezembro de 2016 era de apenas US$ 8,17. Agora é de cerca de US$ 730,00, representando um ganho impressionante de quase 9.200%. Teve um pico histórico de US$ 756,00 em 14 de dezembro.
A preços atuais, o ethereum possui capitalização de mercado de aproximadamente US$ 55 bilhões, tornando-se a criptomoeda número dois do mundo, perdendo apenas para o bitcoin.
Os ganhos deste ano foram alimentados por vários fatores de alta, incluindo maior conscientização pública e legitimidade, bem como o crescente apoio das principais corporações globais.
A recentemente criada Enterprise Ethereum Alliance, lançada em 28 de fevereiro de 2017, constituída por nomes como Intel (NASDAQ:INTC), Microsoft (NASDAQ:MSFT), JP Morgan Chase (NYSE :JPM) e Credit Suisse (SIX:CSGN) para citar alguns, foi útil para suportar a funcionalidade de crescimento rápido da criptomoeda. Sua missão declarada, entre outras coisas, é atuar como “um recurso para que as empresas aprendam sobre ethereum e alavanquem esta inovadora tecnologia para abordar casos de utilização de setores específicos”
3. Ripple: 8.577% de ganho no ano
Lançado em 2012, o ripple é um sistema de liquidação bruto em tempo real, câmbio monetário e rede de remessas. Também chamado de protocolo Ripple ou Ripple Transaction Protocol, pretende permitir transações financeiras globais seguras, instantâneas e quase gratuitas de qualquer tamanho sem estorno.
O ripple teve um surpreendente rali de 8.577% neste ano, levando preços de US$ 0,00652 em 1 de janeiro para US$ 0,53900 no momento da redação. Alcançou US$ 0,565600 em 14 de dezembro, o mais alto em seus cinco anos de história. A preços atuais, a capitalização de mercado do Ripple é de quase US$ 22 bilhões, tornando-se a quarta maior criptomoeda.
Recentemente o ripple cadastrou várias instituições financeiras adicionais na sua rede blockchain, aumentando sua clientela para mais de 100, incluindo grandes instituições financeiras como o Banco Santander (NYSE:SAN), Unicredit (MI:CRDI), UBS (NYSE:UBS) e Standard Chartered (LON:STAN). A sua rede de contabilidade distribuída, a RippleNet, foi acompanhada, por exemplo, pela corretora de câmbio IFX, baseada no Reino Unido, e pelo RAKBANK dos Emirados Árabes.
Os investidores do ripple estão esperando que a última rodada de clientes financeiros ajude a moeda digital a minar o domínio de bancos e corporações sobre as transações financeiras.
4. DASH: 8.519% de ganho no ano
O dash é uma criptomoeda P2P de código aberto que oferece todos os recursos do bitcoin, mas também possui recursos avançados, incluindo transações instantâneas, transações privadas e governança descentralizada. Foi originalmente lançado como XCoin em janeiro de 2014, antes de mudar seu nome para darkcoin no mês seguinte. Finalmente, em março de 2015, o darkcoin foi renomeado para dash.
O preço de um dash era de US$ 11,21 no início de 2017, antes de ter um pico de US$ 925,00 no momento da redação, representando um aumento extraordinário de 8.519% este ano.
A preços atuais, a capitalização de mercado do dash é de US$ 7,5 bilhões, tornando-se a 7ª maior criptomoeda em circulação.
Os ganhos deste ano foram suscitados por indicações da crescente aceitação por fornecedores online e até lojas físicas dispostas a aceitar o dash como forma de pagamento. Até agora, a criptomoeda pode ser usada em mais de 100 sites e 300 lojas físicas para comprar bens ou serviços.
5. Litecoin: 6.921% de ganho no ano
O litecoin, que foi criado em outubro de 2011 pelo antigo engenheiro do Google Charles Lee e é um projeto de software de código aberto e criptomoeda P2P. Embora inspirado e, em muitos aspectos, tecnicamente quase idêntico ao bitcoin, o litecoin possui algumas melhorias técnicas em relação ao seu equivalente mais popular, como a adoção de Segregated Witness(SegWit) e da Lightning Network, permitindo que facilite pagamentos muito mais rápido do que suas moedas alternativas rivais.
O litecoin iniciou o ano em US$ 4,51. Surpreendentemente, aumentou para cerca de US$ 315,00 no momento da redação, para um notável ganho acumulado anual de até 6.921%. Nos níveis atuais, a capitalização de mercado do litecoin é de US$ 16,5 bilhões, tornando-se a quinta maior criptomoeda.
Além de se beneficiar da crescente popularidade do bitcoin, os ganhos do litecoin este ano foram provocados por um número crescente de negócios nas indústrias de hospedagem de jogos e sites que começaram a aceitá-lo para pagamentos on-line.
6. IOTA: 2.677% de ganho no ano
O IOTA foi fundado em 2015 por David Sønstebo, Sergey Ivancheglo, Dominik Schiener e pelo Dr. Serguei Popov, e é supervisionado pela IOTA Foundation, uma empresa alemã sem fins lucrativos. A plataforma blockchain de código aberto difere das redes blockchain convencionais que usam “blocos” criptografados para registrar transações. Em vez disso, o livro razão digital da empresa, inspirado na tecnologia da Internet das Coisas, é “blockless”, e conta com um gráfico acíclico direcionado (DAG) ou o que os fundadores chamam de “tangle”, permitindo aos usuários fazer transações de graça na rede.
Atualmente, a capitalização de mercado do IOTA é de US$ 11,4 bilhões, tornando-se a quinta maior criptomoeda em circulação. O preço de fechamento do IOTA em 31 de dezembro de 2016 foi de apenas 28 centavos. Desde então, aumentou 2.677%, para cerca de US$ 4,14.
Subiu para um máximo histórico de US$ 5,44 em 6 de dezembro, depois que a empresa por trás disso disse que estava juntando-se com uma série de grandes empresas de tecnologia, incluindo Microsoft, Samsung (OTC:SSNLF) e Fujitsu (T:6702) em um mercado baseado em blockchain que lhes permite vender dados.
Tem sido um ano cheio de ação na arena das criptomoedas e não há sinal de que o interesse ou a atividade desacelerem à medida que nos dirigimos para 2018. Ainda existe oportunidade para grandes ganhos se você fizer a sua due diligence. Existem várias formas para entrar nesta onda enquanto ainda está nos estágios iniciais, particularmente através das moedas menos conhecidas.
Na verdade, algumas das melhores opções para ganhos de 10x no próximo ano serão no espaço das moedas alternativas, pelas criptomoedas como o neo e o cardano, bem como os favoritos de 2017, o ripple e o IOTA.
Por Investing.com
345030 - Molothrus bonariensis - 08 Dez 2017, 12:13
O Blockchain, enquanto estrutura de informação é meramente uma lista encadeada, estrutura muito comum e conhecida no meio desde os primórdios da Ciência da Computação. Uma lista encadeada é uma série de registros/nós/nodos (elos de uma corrente) ou o nome que você quiser dar, dependendo da sua área técnica, onde cada nó aponta/endereça/linka para o nó anterior, criando um elo/ligação entre todos os nós, em forma de lista porque cada nó aponta somente para o anterior (nos "grafos", uma outra estrutura de informação, você possue nós que apontam para vários outros).
O que torna o Blockchain tão especial é sua característica de implementação descentralizada, que prevê a participação dos "mineiros" e "full nodes" para criar e validar os novos nós na lista/corrente.
Criar um "blockchain" , sob o ponto de vista da estrutura de informação qualquer empresa/pessoa pode fazer. Mas para lhe dar as características de "segurança" e "imutabilidade temporal" você precisa de uma rede descentralizada (senão passa a ser apenas uma estrutura de registro de dados centralizada em algum banco de dados de alguma empresa qualquer que pode ser rackeado e alterado).
A grande questão, então, é: como você pode criar esta rede descentralizada sem remunerar os participantes, particularmente os "mineiros", que gastam grandes recursos computacionais e energéticos para "criar" os novos nós do "blockchain"?
Dessa dificuldade advém a "moeda" vinculada ao "blockchain". Os mineiros participam voluntariamente desta rede descentralizada, criando os novos nós do blockchain (que contém as transações/registros, cronologicamente) em troca da moeda vinculada aquele blockchain (bitcoin, litecoin, ethereum, etc.).
Porisso, até hoje, não temos nenhuma implementação do blockchain sem uma moeda associada a ele e porisso o Fernando corretamente afirmou que não faz sentido o blockchain sem o bitcoin (se referindo ao blockchain do bitcoin).
345027 - PERIQUITO VERDE - 08 Dez 2017, 10:59
Esse artigo não tem sentido algum. O Uhlrich sabe que a tecnologia blockchain é livre e pode ser usada por qualquer um para criar novas moedas, novos sistemas de contratos, etc. Isso é tão verdade que estão surgindo centenas de alternativas aos bitcoin usando o mesmo sistema.
Vale lembrar que o autor tem posição forte em bitcoins e assim como ele, vários investidores com grandes posições e grandes ganhos em bitcoins tendem a uma defesa sectária da moeda. Grandes ganhos e grandes perdas cegam o investidor.
345020 - jackma - 08 Dez 2017, 01:19
entao creio que vc nao entendeu direito o que o Fernando acha dessa separação entre BTC e blockchain
segundo o proprio, conforme link abaixo, é um erro dissociar um do outro
http://www.infomoney.com.br/blogs/cambio/moeda-na-...
345014 - PERIQUITO VERDE - 07 Dez 2017, 20:52
Lio o livro do Fernando Uhlrich sobre o tema e venho acompanhando a escalada das cripotmoedas.
Em minha opinião, o importante é a tecnologia blockchain por trás do bitcoin, não o bitcoin em si. Ainda assim a tecnologia precisa de aperfeiçoamentos para possibilitar transações rápidas e baratas. Apesar disso, não acredito que as criptomoedas suplantarão as moedas estatais, mas os Estados aproveitarão a tecnologia para lançar suas próprias criptomoedas fiduciárias em substituição ao dinheiro de papel e decretarão a ilegalidade das criptomoedas paralelas. Apesar da ilegalidade, as criptomoedas paralelas continuarão existindo no mercado negro a exemplo do protocolo bittorrent. E não apenas o bitcoin, mas um farto número de criptomoedas porque não há barreira para entrar nesse ramo (qualquer um pode lançar sua criptomoeda).
Lembrem-se que as criptomoedas desafiam a máfia do banco central. Esses caras constroem guerras e crises, derrubam governos, moldam a história a seu favor. Certamente já estão arquitetando uma ofensiva ampla e muito bem arquitetada contra as criptomoedas, algo tão bem pensado que provavelmente terá sucesso e nem vamos notar que aconteceu.
344782 - uqaz - 02 Dez 2017, 21:20
Vai ser interessantíssimo. Futuros costumam funcionar 24h/7d pra mercados que operam de 10:30 a 17:00 5d... só que o bitcoin funciona tbm 24h/7d! Outra, estima-se que para o ouro, apenas 1% dos futuros vira ouro físico na CME... o bitcoin não fica preso numa CME, a troca de fato pode ocorrer a qq momento. Vamos cer a dinâmica desse troço, pessoalmente acho q vão querer derrubar.