161189 - jbegood - 20 Dez 2012, 15:58
se nos aprofundarmos no tema, sim, quanto mais distante o preço do valor maior a margem de segurança e o retorno esperado..
de qualquer forma, só quis instigar ele a se aprofundar no tema "valor" pq pelo jeito ele andou comprando coisas com a cotação baixa com a intuição de que estavam mais baratas e seriam melhores oportunidades....
161188 - pppadv - 20 Dez 2012, 15:52
Não seria o preço em relação ao valor?
161187 - jbegood - 20 Dez 2012, 15:47
ASGesteira, o que importa na hora de comprar um ativo não é seu PREÇO e sim seu VALOR.
160873- small caps - 18 Dez 2012, 15:44
Sobre oportunidades inchadas em bolsa...
puro efeito colateral do cenário atual, qual seja:
a) ativos seguros sendo detonados, aumentando o IBOPE do populismo;
b) cenário internacional horrível...
Pronto, lá se foi 60 / 70% do mercado...
Dos 40 a 30% que sobram, fica só uns 10% de empresas com boa gestão..
E estas estão sendo descobertas... vide a alta de mais de 80, 100% em muitas delas...
HBOR, JHSF3, EZTC, TAEE, VLID3, GRND3... é só ver a alta acumulada...
De qualquer sorte, quando o ativo ultrapassa P/L 15, meu radar entre em alerta...
Um balanço fraco e uma tendência de que a melhora não será tão breve... e o ativo vira adubo para posições com P/L 5, 6, 7... cujo cenário embora possa ser um pouco nebuloso... é bem menos pior do que está precificado...
Por isto, ativos de longa data se foram na ultima temporada de balanço... como VLID3 (+ 140% em 2 ou 3 anos), POMO3 (+ou- 800% em uns 7, 8 anos), FRAS4 (+100%) em uns 3 anos.... A maioria virou FII, pois ja tinha feito posição nos ativos baratos do mercado...
160191 - ghfranco - 12 Dez 2012
se nos aprofundarmos no tema, sim, quanto mais distante o preço do valor maior a margem de segurança e o retorno esperado..
de qualquer forma, só quis instigar ele a se aprofundar no tema "valor" pq pelo jeito ele andou comprando coisas com a cotação baixa com a intuição de que estavam mais baratas e seriam melhores oportunidades....
161188 - pppadv - 20 Dez 2012, 15:52
Não seria o preço em relação ao valor?
161187 - jbegood - 20 Dez 2012, 15:47
ASGesteira, o que importa na hora de comprar um ativo não é seu PREÇO e sim seu VALOR.
160873- small caps - 18 Dez 2012, 15:44
Sobre oportunidades inchadas em bolsa...
puro efeito colateral do cenário atual, qual seja:
a) ativos seguros sendo detonados, aumentando o IBOPE do populismo;
b) cenário internacional horrível...
Pronto, lá se foi 60 / 70% do mercado...
Dos 40 a 30% que sobram, fica só uns 10% de empresas com boa gestão..
E estas estão sendo descobertas... vide a alta de mais de 80, 100% em muitas delas...
HBOR, JHSF3, EZTC, TAEE, VLID3, GRND3... é só ver a alta acumulada...
De qualquer sorte, quando o ativo ultrapassa P/L 15, meu radar entre em alerta...
Um balanço fraco e uma tendência de que a melhora não será tão breve... e o ativo vira adubo para posições com P/L 5, 6, 7... cujo cenário embora possa ser um pouco nebuloso... é bem menos pior do que está precificado...
Por isto, ativos de longa data se foram na ultima temporada de balanço... como VLID3 (+ 140% em 2 ou 3 anos), POMO3 (+ou- 800% em uns 7, 8 anos), FRAS4 (+100%) em uns 3 anos.... A maioria virou FII, pois ja tinha feito posição nos ativos baratos do mercado...
Concordo com o perigo, mas tenho trabalhado com uma premissa - de que estas empresas tem receita mais certa e estável. É diferente de comparar com uma EALT, por exemplo. Ou BEMA, que, como tu bem colocaste há um tempo atrás, recém começou a melhorar os resultados.
Sendo assim, há uma janela. GRND é uma empresa que dá lucro há 40 anos, com CAGR de uns 12% nos últimos 5 anos, se não me engano. AMBV e VLID apresentam crescimento consistente há mais de 10 anos. O que conta contra AMBV é o baixo DY, mas traz segurança no caso de GRND e VLID (empresas com crescimento e ainda DY melhor que muita empresa madura).
Sei que tu gostas de RPL, e este é um fator que tenho considerado também. Um bom retorno sobre patrimônio ao longo de muitos anos - sustentável, pois são empresas que estão pouco sujeitas à interferência governamental (no máximo, política cambial ou alguma coisa tributária - mas definitivamente não concessões), têm domínio sobre o mercado e sobre o preço de seus produtos (em função da marca).
Se uma destas empresas tiver um trimestre ruim? Bom, aí há que analisar o caso, GRND teve ano passado três trimestres "ruins", mas manteve um patamar e reorientou sua estratégia (administração competente e honesta, assim como penso ser VLID e AMBV). Os três ativos subiram mais de 100% em menos de 12 meses (se não me engano). Caso aconteça um desastre e a cotação no dia seguinte ao balanço caia 10%? Dá para sair com ganho de 90% (AMBV só entrei há uns 2 meses, mas ainda daria uns 10% de lucro, na cotação atual). Ok, nem sempre o valor de mercado é generoso, aí o DY segura as pontas (minimizaria a perda), como em GRND entre 2009 e 2011.
Risco sempre tem, nisso somos carecas... Mas GRND é 3,5% da carteira, VLID deve estar em 2,5% e AMBV 1%. Controle de risco completamente copiado do Small e recomendo (conto nos dedos os ativos com mais de 4% e nenhum tem mais de 10%). Em adição tenho reforçado posição em empresas com menor EV/EBITDA (ou P/L) projetado também, durante esta semana, as mesmas que antes disse que colocaria ordens (BBAS, STBP, ETER, OIBR, HBOR, CPLE, DAYC, ...). Se você me perguntar, eu vou achar que estou fazendo certo, agora, como diz o Mestre, só quem dirá com propriedade é o tempo.
Aliás, aproveitei para adotar de vez a estratégia Zé Comprinha, fazer compras menores, mais frequentes, ao invés das maiores, que exigem mais timing (dão mais certo quando corretas, porém os erros custam bem mais também - e o pior é ver aquela posição enorme dando errado).
Me sinto muito mais maduro acompanhando as discussões que tu e os colegas compartilhamos ao longo destes anos.