É o volume negociado. Por exemplo, uma ação custa 10 reais e foi negociado 1 lote (100 ações) durante o dia todo. Então o volume negociado foi de 1000 reais. Se foram negociados 10k lotes, o volume foi de 100.000 reais.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Ações - Compra e Venda de Ações
Se no book de venda da petr4 o primeiro da fila quer vender por 43,00 e o primeiro no book de compra quer comprar por 42,00, então eu dou uma ordem de compra por 50,00 , eu quero saber se vou ter que esperar chegar no 50 pra poder comprar ou vou ser o primeiro a comprar por um preço melhor ? ou até mesmo menor que 43,00 ? |
Você comprará todas as ações que estiverem na frente da fila de venda até completar a sua quantidade de compra, ou seja, R$ 43,00 para baixo.
Quando eu vender meus papéis, pra reinvestir o dinheiro eu preciso esperar a grana cair na conta no D+2 ou posso reinvestir o dinheiro antes da liquidaçao? |
Você pode reinvestir o dinheiro antes da liquidação
Várias vezes leio que uma açao està cara ou està barata. Gostaria de saber o que significa uma açao estar cara ou barata e como faço pra determinar isso (se està cara ou barata)? |
Uma das formas de medir se uma ação está barata é calculando o seu P/L. Mas veja bem, uma ação com P/L baixo não quer dizer que ela vai subir. Uma ação barata pode se tornar baratíssima...... Além do P/L interessante observar o gráfico da açao em específico. Dando uma olhada no gráfico histórico e gráficos no período de 1 ano, 6 meses e 1 mes, voce já pode julgar se uma açao está cara ou barata. Porém, deve-se procurar estar informado sobre a empresa. Uma açao baixa não é sinonimo de barata. Na minha opinião, uma açao barata é aquela que transforma a sua compra em uma compra muito segura e com altos potenciais de valorizaçao. Diferentemente de uma açao baixa, que é aquela em que não se sabe o fundo do poço e seu dinheiro pode ir desaparecendo aos poucos, lentamente...
Como algumas pessoas sabem, por exemplo, que uma empresa/corretora está comprando muitos papéis de outra empresa na bolsa? |
As próprias corretoras indicam isso. Alguns sites de finanças também. Veja esse site: http://*&;¨%$#@/ e clique em Ranking de Corretoras. obs.: Caso o infomoney bloqueie o site, é (sem os #, claro): http://www.c#e#d#r#o#finances.com.br
domingo, 2 de novembro de 2008
Ações - Compra e Venda de Ações - O Que Me Garante a Compra de Um Papel em Alta?
quero dizer: o que me garante que eu vou conseguir vender aquelo que tenho lucro no mercado real? quem estará comprando um papel que esteja com um rendimento acumulado por exemplo em 20%? Isso é somete mercado? as companias donas do papel compram esse papel? Corro o risco de após uma alta qualquer ficar com um elefante branco na mão e não conseguir vender na alta? |
Nada garante. Você só vai conseguir passar o papel pra frente quando tiver alguém disposto a pagar o valor que você quer vender. Se tiver uma crise esquisita e o máximo que alguém quiser pagar for 1/10 do valor que você pagou, você só vai conseguir vender se alguém quiser pagar aquilo.
Ações - Indicadores Técnicos - Bandas de Bollinger (Bollinger Bands)
O que é, como usar, como analisar e como calcular esse indicador de análise técnica.
Um dos comentários que se ouve frequentemente no mercado é que as cotações hoje em dia são mais voláteis do que há uns anos atrás. O que é que a volatilidade significa na prática? Sempre que as cotações de um dado título tenham variações bastante pronunciadas num período de tempo relativamente curto, pode-se afirmar que o título é muito volátil. Exemplos não faltam para exemplificar a volatilidade, senão atente-se:
a. Sumolis: após rumores que davam conta de uma OPA sobre o capital da Sumolis, a cotação deste título subiu dos 7.5 Euros aos 22.5 Euros em poucos dias. Tão rápida quanto a alta, foi a baixa até perto dos 12 Euros.
b. PT Multimedia: partindo de um preço base de 27 Euros após o IPO, a PT Multimedia em vagas sucessivas de histeria subiu até perto dos 150 Euros. Em pouco mais de um mês, a sua cotação caíu para níveis em torno dos 55 Euros.
Em termos de análise técnica, o indicador que mede a volatilidade de um título são as Bandas de Bollinger que foram desenvolvidas por John Bollinger da Bollinger Capital. Atente-se ao seguinte gráfico onde estão desenhadas das bandas de Bollinger:
As Bandas de Bollinger são de fato 3 linhas ou envolventes. A banda central é na realidade uma média móvel das cotações do título nos últimos n dias. Depois temos ainda a banda superior e a banda inferior que são calculadas em função do desvio padrão relativamente à média móvel, ou banda central. Em termos de cálculo, temos as seguintes fórmulas:
Banda Superior = Banda Central + D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N)
Banda Superior = Banda Central - D * Sqrt( sum(cotação - banda central)^2/N)
(N = número de dias de cálculo da média móvel)
(Sqrt = raíz quadrada)
(Sum = somatório)
(D = número de desvios padrões)
Em termos de interpretação, as bandas de Bollinger podem ser interpretadas graficamente da seguinte forma:
1. Uma variação de cotação que comece numa banda tende a deslocar a cotação do título para a outra banda
2. Quando as cotações de um título saem fora quer da banda superior quer da banda inferior, tendem a voltar para dentro das bandas. Tal significa que se a cotação de um título estiver acima da banda superior, continuará aí apenas temporariamente até surgir um movimento de queda das cotações que reporá as cotações para dentro das bandas
3. As maiores variações da cotação de um título tendem a surgir quando as bandas superiores e inferiores se encontram mais próximas. Esse período de tempo é geralmente um período de consolidação das cotações (ex:ZONA 2) que deverá ser seguido por um período de tempo de maior volatilidade em que as bandas tenderão a afastar-se (ex:ZONA1).
Ações - Indicadores Técnicos - MACD (Média Móvel Divergente/Convergente )
Como funciona, como usar e como se cálcula, esse indicador de análise técnica.
O indicador MACD (Média Móvel Divergente / Convergente) é um indicador de tendência que mostra a relação entre duas médias móveis. É calculado subtraindo à média móvel exponencial de 26 dias a média móvel exponencial de 12 dias. O gráfico que daí se obtém é comparado com o gráfico da média móvel exponencial de 9 dias denominada de linha de sinal ou trigger que geralmente é uma gráfico a picotado. Como é que se interpreta a relação entre estes dois gráficos? É calculado subtraindo à média móvel exponencial de 26 dias a média móvel exponencial de 12 dias. O gráfico que daí se obtém é comparado com o gráfico da média móvel exponencial de 9 dias denominada de linha de sinal ou trigger que geralmente é uma gráfico a picotado. Como é que se interpreta a relação entre estes dois gráficos?
Há três tipos distintos de interpretação gráfica do MACD:
· Intersecções dos gráficos: uma regra do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo do gráfico da sua linha de sinal. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu gráfico passa para cima da sua linha de sinal.
Intersecções dos gráficos: uma regra do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo do gráfico da sua linha de sinal. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu gráfico passa para cima da sua linha de sinal.
Intersecções dos gráficos: uma regra do MACD é vender sempre que o seu gráfico passe para baixo do gráfico da sua linha de sinal. Da mesma forma, um sinal de compra é emitido sempre que o seu gráfico passa para cima da sua linha de sinal.
Zonas de OverBought/Oversold (Sobrecomprado/Sobrevendido): quando o valor do MACD aumenta (na prática isto significa que o valor da média móvel exponencial de mais curto prazo diminui face ao valor da média de 26 dias), é provável que a cotação do título esteja oversold (Sobrevendido). Como conseqüência poderá haver uma queda na sua cotação pelo que é dado um sinal de venda.
Divergências: outra interpretação valiosa retirada do MACD é a detecção do fim de uma tendência. Sempre que a evolução gráfica do MACD de um título diverge da evolução gráfica das suas cotações, então está detectada uma divergência. Se o MACD está a atingir mínimos sucessivos e a sua cotação não, estamos perante uma divergência Bearish (baixista / vendedora), sendo provável que as cotações venham a cair. Se o MACD está a atingir máximos sucessivos enquanto a sua cotação não atinge novos máximos, estamos perante uma divergência Bullish (altista / compradora) sendo provável que a cotação do título venha a subir.
Note-se que o MACD não é um indicador que antecipa mudanças no mercado. O MACD é na realidade um indicador que segue a tendência do mercado.
Divergências: outra interpretação valiosa retirada do MACD é a detecção do fim de uma tendência. Sempre que a evolução gráfica do MACD de um título diverge da evolução gráfica das suas cotações, então está detectada uma divergência. Se o MACD está a atingir mínimos sucessivos e a sua cotação não, estamos perante uma divergência Bearish (baixista / vendedora), sendo provável que as cotações venham a cair. Se o MACD está a atingir máximos sucessivos enquanto a sua cotação não atinge novos máximos, estamos perante uma divergência Bullish (altista / compradora) sendo provável que a cotação do título venha a subir.
Note-se que o MACD não é um indicador que antecipa mudanças no mercado. O MACD é na realidade um indicador que segue a tendência do mercado.
Ações - Indicadores Técnicos - Estocástico (Stoch)
É importante sob o ponto de vista técnico determinar qual a relação entre a cotação de um título e o intervalo de cotações onde esse título se manteve nos últimos N dias. A importância desta análise reside na tendência que as cotações têm em fechar perto quer do máximo do intervalo quer do valor mínimo, no caso de uma alta de cotação ou baixa respectivamente.
No caso de uma tendência de baixa de cotação, o preço tende a bater no limite mínimo do intervalo para depois inverter a tendência e começar a subir afastando-se do valor mínimo do intervalo. Raciocínio análogo pode ser feito para uma tendência de alta de cotação.
Em termos gráficos, o indicador estocástico é representado por duas linhas. A linha principal denomina-se de %KD. A segunda linha que é usualmente impressa a tracejado, denominada %D e é uma média móvel da linha %K
Em termos de cálculo, o indicador tem quatro variáveis de suporte:
Número de períodos do %K: número de períodos de análise do indicador
Número de períodos de abrandamento do %K:
Número de períodos do %D: número de períodos a utilizar para o cálculo da média móvel do %K
Tipo de média móvel do %D: este parâmetro define que tipo de média móvel (Exponencial, simples, triangular ou outra) a utilizar no cálculo do %D
Suponha-se que no período de análise, a cotação do título em análise variou entre MÁXIMO e MÍNIMO ([MÍNIMO;MÁXIMO]). A fórmula do cálculo do %K para um determinado dia é então a seguinte:
%K = (cotação de fecho - MÍNIMO)/(MÁXIMO - MÍNIMO) * 100
Como exemplo tome-se como referência um título X que variou nos últimos 10 dias entre os 4 Euros e os 6 Euros. Suponha-se que a cotação de fecho hoje foi de 5 Euros. Então o valor de %K seria o seguinte:
(5 -4)/(6 - 4) * 100 = 50%
O valor de 50% significa que o valor de fecho hoje se encontra a meio entre o intervalo de variação do título nos últimos 10 dias que estava situado no intervalo [4;6]. Por exemplo, se a cotação de fecho hoje fosse de 4.5 Euros, então o %K valeria:
(4.5 - 4)/(6-4) = 0.25%
É fácil perceber que o %K variará entre os 0% e os 100%. Se valer 0% quer dizer que a cotação de fecho é igual ao mínimo valor da cotação nos últimos n períodos. Se valer 100%, quer dizer que a cotação de fecho bateu no máximo dos últimos n períodos.
O número de períodos de abrandamento utilizado no cálculo foi de 1.
Após o cálculo do %K, tem-se que calcular a média móvel do %K que nos dará o %D.
Há várias interpretações a retirar da comparação entre as linhas %K e %D e que são as seguintes:
a. Um sinal de compra é gerado quando a linha %K ou a linha %D desce abaixo dos 20% para depois subir acima dos 20%. Um sinal de venda é gerado quando a linha %K ou a linha %D sobe acima dos 80% para depois descer abaixo desse nível
b. Um sinal de compra é gerado no momento em que a linha %K sobe acima da linha %D. Um sinal de venda é gerado quando a linha %K desce abaixo da linha %D
c. Divergências: tal como no indicador RSI, um dos sinais mais fortes dados por este indicador é dado pela divergência que exista entre a cotação de fecho e o indicador. Assim, se a cotação do título continuar a testar novos máximos e a linha %K tem máximos relativos cada vez menores, é provável que a tendência de alta do título se inverta o que pode sugerir que se venda o título em questão. Raciocínio análogo pode ser aplicado às quedas.
Ações - Indicadores Técnicos - Média Móvel (MM - Moving Averange)
Aprenda a usar o indicador técnico média móvel. Um dos mais antigos e mais utilizado. A média móvel é um dos indicadores de tendência mais antigos utilizados na análise técnica. Este indicador é na prática uma média das cotações dos últimos n dias. Há basicamente cinco tipos de médias móveis: exponencial, simples, triangular, variável e pesada. Estas médias móveis podem ser aplicadas sobre qualquer valor do título, desde o volume, passando pelo preço de fecho ou pelo valor de abertura.
Para o cálculo de uma média móvel simples de 25 dias basta somar as cotações do título dos últimos 25 dias e dividir por 25. Para traçar o gráfico tem-se que executar este procedimento para cada um dos dias do gráfico a visualizar. Obviamente que para obter a média móvel de n dias para um determinado dia terá que haver obrigatoriamente cotações nos n dias anteriores. E isso pode nem sempre acontecer como no caso de entrada em Bolsa de um novo título.
Para traçar o gráfico tem-se que executar este procedimento para cada um dos dias do gráfico a visualizar. Obviamente que para obter a média móvel de n dias para um determinado dia terá que haver obrigatoriamente cotações nos n dias anteriores. E isso pode nem sempre acontecer como no caso de entrada em Bolsa de um novo título.
Mas qual deve ser a média móvel a utilizar? Essa resposta depende basicamente do tipo de peso que se pretende dar às cotações. No caso de uma média móvel simples, todas as cotações do título têm o mesmo peso ao longo do tempo. No caso da triangular, é dado mais peso às cotações que estão a meio do período de análise. No caso da exponencial é dado mais peso às cotações mais recentes. Por norma, é utilizada a média móvel exponencial que produz melhores resultados na maior parte das situações.
Outra questão pertinente no cálculo de uma média móvel exponencial é a determinação do número de dias a se utilizar no respectivo cálculo. Essa questão prende-se única e exclusivamente ao tipo de análise pretendida.
Para isso analise-se a seguinte tabela:
Tendência ........................................................................ N dias
Muito curto-prazo ...........................................................5 a 13 dias
Curto-prazo ..................................................................14 a 25 dias
Médio-prazo .................................................................50 a 100 dias
Longo-prazo ................................................................100 a 200 dias
Para efetuar análises de médio-prazo geralmente utiliza-se a média móvel de 50 dias enquanto que para análises de longo prazo utiliza-se a média móvel de 200 dias. Tanto o valor 50 quanto o valor 200 (39 semanas) são valores empíricos que resultam da experiência acumulada que prova que produzem melhores resultados.
Por último importa analisar a questão mais importante: como é que se interpreta este indicador? Tipicamente numa análise de médio-prazo traça-se o gráfico das cotações juntamente com o gráfico da média móvel exponencial de 50 dias. Sempre que a MME cruze a linha de cotações para um valor superior é acionado um sinal de compra. Sempre que a MME cruze a linha de cotações para um valor inferior está dado um sinal de venda.
Esta análise simplista coloca-nos sempre do lado correto da tendência do mercado. No entanto este indicador não tem valor preditivo acerca da tendência, pois que a reação é sempre mais lenta do que outros indicadores. Assim a recomendação quer de compra ou venda pode ser sempre tardia. Por isso nos próximos artigos iremos nos debruçar sobre outros tipos de indicadores.
Ações - Indicadores Técnicos - IFR ou RSI (Índice de Força Relativa RSI - Relative Strength Index )
O RSI (Relative Strength Index ou IFR: Índice de Força Relativa) é um oscilador que foi criado por Welles Wilder em Junho de 1978. Este oscilador é muito popular entre os analistas técnicos devido aos seus bons resultados.
Em termos de cálculo, a fórmula é bastante simples ainda que a sua interpretação possa ser um pouco mais complicada:
IFR = 100 - (100/(1+U/D))
U = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação subiu
D = média das cotações dos últimos N dias em que a cotação desceu
O criador deste indicador recomendou o cálculo de um IFR de 14 dias, mas é habitual calcular um IFR de 9 ou 25 dias.
Se por exemplo quisermos calcular um IFR de 14 dias teremos de seguir os seguintes passos:
a. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve alta da cotação. Dividir o valor obtido por 14. Está obtido o U
b. Somar todas as cotações dos últimos 14 dias em que houve baixa da cotação. Dividir o valor obtido por 14. Está obtido o D
c. Aplique a fórmula acima indicada e obteve o valor do IFR para uma determinada data
d. Repita os passos a, b e c para um número suficiente de datas até poder ter um gráfico com um número suficiente de pontos.
e. Trace e analise o gráfico
O valor do IFR pode variar entre 0 e 100. Sempre que o seu valor esteja acima de 70, o IFR entrou na região de Sobrecomprado (overbought). Sempre que caia abaixo dos 30 pontos, caiu na região de sobrevendido (oversold). Note-se que alguns traders preferem definir a região de sobrecomprado acima dos 80 e a região de sobrevendido acima dos 20 pelos melhores resultados que daí poderão advir. Caberá a cada analista definir esses pontos em função dos resultados obtidos. Esses valores serão ajustados título a título, novamente em função dos resultados obtidos.
Há basicamente 3 análises que se pode retirar da observação gráfica do IFR:
1. Uma das interpretações mais simplistas que se pode retirar de um gráfico do IFR é o que concerne à saída de uma região de sobrevendido/sobrecomprado. Sempre que o IFR caia abaixo dos 70 pontos depois de ter estado na região de Sobrecomprado, é gerado um sinal de venda do título. Sempre que o IFR sai de uma região de sobrevendido, isto é, seu valor passa a estar acima dos 30 é dada uma indicação de compra do título. O gráfico abaixo exemplifica exatamente essa situação. A meio de Agosto de 1999 é dado um sinal de compra de Sonae SGPS enquanto que em Setembro é dado um sinal de venda. Outro aspecto importante é que esta interpretação não pode ser dogmática e deve ser corroborada por outros indicadores. Repare que no final de Novembro é dado um sinal de venda que poderia ter induzido erro ao analista já que a cotação continuou a subir até Março.
2. Outra interpretação gráfica que se pode retirar do IFR são as divergências. É neste ponto que talvez se encontre a maior virtude deste oscilador. Sempre que a cotação atinja novos máximos e o gráfico do IFR esteja a cair, é provável que a cotação do título corrija através da queda. Raciocínio análogo pode ser feito para os mínimos. Sempre que a cotação teste novos mínimos e o gráfico do IFR não acompanhe, é muito provável que a cotação do título suba.
3. Suportes e resistências: o gráfico do IFR é também excelente para traçar linhas de resistência/suporte/tendência da mesma forma que são traçadas num gráfico de cotações.
Ação - Qual o Valor Mínimo para Começar a Investir?
O valor mínimo para investir é o valor de uma ação. No entanto, o cara deve olhar bem quais são os custos envolvidos pois comprar somente uma ação pode não ser muito negócio.
Por exemplo, enquanto uma corretora pode cobrar fixo por operações de compra/venda (ex: easyinvest cobra 10 reais por ordem) existem corretoras que cobram proporcional ao valor aplicado (ex: bradesco cobra 0,3% por ordem).
Vamos supor que o cara quer comprar só uma ação de 50%. O custo de 10 reais para comprar inviabiliza a operação pois para recuperar esses 10 reais a ação tem que subir 20%. Já se ele tivesse uma corretora que é proporcional (0,3%), a ação precisaria subir apenas 0,3% para se ter lucro.
É claro que a recíproca é verdadeira. Vamos supor que ele compre 100 ações xyz de 100 reais cada ação, ou seja, pagará 10mil reais. Se a corretora cobra fixo R$ 10,00 por operação ele gastará apenas 0,1% do capital investido para comprar a ação. Se a corretora cobra proporcional, ele vai pagar os 0,3% (exemplo) de todo jeito.
Dito isto, o primeiro cuidado na hora de investir é procurar uma corretora adequada para os valores que o cara tem disponível para ações.
Bom, acho que para começar, se você for cliente Bradesco é melhor iniciar pelo Shopinvest para brincar um pouco. Ele permite que a ação seja vendida em D+1, D+2, ao contrário de outros bancos e algumas corretores que só permitem a venda após a liquidação física (D+3).
O complicado neste último caso é a ação despencar, acredite, as vezes elas despencam em segundos, imagina o quanto poderiam despencar em 3 dias?!
Enfim, cada um escolhe como e por onde começar! A minha dica é, utilize um capital que não te fará diferença, analise bem o gráfico da ação antes de comprar! Por exemplo, VALE5 abaixo de 47 e PETRA4 abaixo de 77 são uma boa pois com certeza esse ano elas vão bater estes valores, uma hora ou outra. Quem acompanha está vendo o drama, mas é normal, afinal, todo ano elas crescem bastante, só resta saber: "quando?". Quanto a isso fica a critério de vocês, bons trades!
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