quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Ações - Carteiras - Proteção da Carteira de Ações em Momentos Turbulentos




339486 - Peter Lynch do Agreste - 22 Jun 2017, 13:10
Hoje em meu blog fiz um post falando sobre como protejo a minha carteira de ações de momentos turbulentos no mercado.
Para quem tiver interesse o link é:
http://www.analisandoacoes.com.br/mercado-de-acoes...

boa tarde. Em primeiro lugar gostaria de parabeniza-lo pelos excelentes posts. É sempre bom quando aparece alguém para somar. Eu achei que estaria mais presente este ano, postando tentando contribuir, mas ACHO que só vou conseguir fazer algo após setembro, tendo em vista projetos pessoais em andamento. Vamos ver.

Em relação ao seu post sobre proteção da carteira de ações em momentos turbulentos. Pergunto se você não faz hedge (mercado futuro)? Concordo que podemos considerar como uma proteção manter papéis que se beneficiam do dólar, mas isso se restringe a uma parcela da carteira. Talvez fosse mais uma questão de diversificação do que de proteção, não? Manter dinheiro em caixa, me corrija se eu estiver errado, me parece mais uma questão de gestão do que de “proteção”. Algum motivo para não hedgear?

Minha intenção é estudar o assunto este ano e em um próximo mercado baixista, sempre teremos ele por perto de tempo em tempo, fazer hedge para não vender papéis de boas empresas nem descer a montanha carregado, que mesmo com uma boa carteira, sempre dói um pouco (ou muito).

Seus questionamentos são muito válidos e até difícil de ser respondidos.

Eu não opero mercado futuro e prefiro ter ações de empresas dolarizadas do que comprar contrato futuro de dólar. Razão simples para tal é que empresas são ativos reais, moedas eu não tenho essa certeza. Além de empresas distribuírem dividendos para os acionistas, o que considero uma grande vantagem. Se isso é proteção ou diversificação eu não sei lhe responder.

Na verdade diversificação é um meio de proteção, não é?

Quanto ao caixa, ele realmente tem o intuito de gestão da carteira, mas na minha visão funciona como proteção, pois independentemente do cenário a LFT vai estar rendendo bruto a SELIC do período.

Seria legal se os foristas pudessem contribuir comentando como eles protegem a sua respectiva carteira de ações. A ideia aqui é sempre estar aprendendo, e obviamente me incluo nesse grupo.

na minha humilde opinião não existe um meio 100% eficaz de proteger (diluir os riscos) a carteira de ações, mas a melhor estratégia no meu ver é saber "ler nas entrelinhas", ou seja, enxergar os investimentos muito além do que os números dos balanços das empresas indicam. A partir dessa leitura feita não apenas sobre as empresas, mas também em toda a conjuntura que as cercam (mercado de atuação, clientes, concorrentes e demais stakeholders) e, aí sim vc monta possíveis estratégias para minimizar os riscos. A diversificação é um bom meio de reduzir riscos, mas desde que vc saiba "ler a conjuntura", pois uma análise incompleta ou mal-feita da mesma pode levar a decisões equivocadas de investimento (compras ruins) e, por tabela, a possíveis prejuízos.

Eu só invisto em ações que no momento estejam descontadas, e visando o longo prazo (no mínimo 3 anos), seja para obter valorização em eventuais vendas como, principalmente, para fazer alavancagem financeira com dividendos (o que não é algo tão simples de se fazer, principalmente em períodos de baixa como esse). E a única forma que tenho de proteger a minha carteira é caprichar nessa análise de conjuntura que citei acima, pois ela é a única ferramenta que dará segurança para não se acomodar e saber agir de forma rápida, incisiva e eficaz quando a situação assim o exigir. Quanto mais apurada e precisa for essa análise, menor será a probabilidade de se tomar decisões erradas.

Não gosto de dólar ou euro, não invisto em opções e, pelo pouco conhecimento, também não invisto em FIIs (apesar de achar esta última opção de investimento tão boa ou melhor do que as ações, quando se "conhece do riscado"). E como disse no post anterior, bitcoins nem pensar! Uma vez que o meu horizonte de retorno é de longo prazo, todas as minhas estratégias levam isso em conta, e possíveis ameaças de curto prazo tem pouco impacto sobre as minhas estratégias, mas sem que isso me deixe acomodado (ou seja, sempre tendo a humildade de rever ou reavaliar meus conceitos e estratégias, caso necessário).

Enfim, a melhor proteção que você pode ter sobre os seus investimentos é ter um conhecimento profundo sobre eles, e sobre o que também está ao redor deles. Pois como diz o velho e verdadeiro clichê, conhecimento (obtido de meios lícitos e públicos) é poder.

Vou explicar o porque da pergunta e dividir minha opinião com os foristas.

Perguntei porque há algum tempo penso que operar com uma política multimercado (alocação de ativos) seria o melhor para qualquer investidor (conclusão totalmente pessoal), mas isso depende de conhecimento. Em 2012 comecei a diversificar o que se resumia a ações e fundos de RF. Hoje tenho minha carteira de ações, FII, fundos de RF, Multimercado, títulos pré-fixados, NTN-B (para operar taxa). Não sei nada do mercado de câmbio, ouro nem futuro. Ainda chego lá.

Uma coisa que penso em aprender, talvez este ano, é como fazer hedge. Todo fundo faz hedge, será que é tão complexo? Já cheguei a conclusão que não, mas ainda tenho que buscar conhecimento. Por isso perguntei.

Há poucos dias em uma aula de introdução de derivativos perguntei sobre livros. Os que me foram indicados comprei (sou meio impulsivo com livros). Me indago o seguinte: se a parcela de renda variável é a que tem maior volatilidade no patrimônio e tem uma maneira de reduzir as quedas em mercados baixistas, por que não proteger?

A BOVESPA tem cursos, mas eles sacanearam o RJ, só em SP. A XP tem um curso de mercado futuro que aborda hedge. Bom, só estou procurando onde buscar conhecimento.

Como você perguntou o que os foristas fazem para proteger a carteira eu respondo por mim: NADA. Diversifico, mas para mim isso é gestão e não proteção (um tem um pouco do outro, claro!!!).

Uma outra coisa que estou pensando é em ter uma gestão da carteira mais profissional. O IBMEC está com um curso: Módulo de Extensão Gestão de Ativos Financeiros. Cerca de cinco meses com 120 horas.

Vou deixar aqui minha breve opinião (já trabalhei com gestão de risco de mercado).

Hedge com futruros funciona bem em condições normais. Os ativos "respeitam" a matriz de covariância, etc. mas nunca é perfeito (se você fizessse hedge perfeito ia sempre ganhar CDI). Se você, por exemplo, vende futuro de IBOV (no tamanho exato da sua carteira) você está "apostando" apenas na sua capacidade de bater o IBOV (era ótimo quando PETR e OGX tinham pesos enormes). 

Quem estivesse nessa posição no "rali do impeachment" (entre nós aqui do fórum) teria levado prejuízo pois o lixo subiu bem mais que os bons ativos!

Quanto à diversificação (entre ativos com baixa correlação). Novamente funciona muito bem em situações normais, diminuindo a volatilidade, porém em crises (maiores quedas, casos extremos, porém não tão raros) isso tudo vai pro ralo pois as correções AUMENTAM. Tudo despenca. Só servem o que sempre anda ao contrário (aqui os futuros funcionam bem rs).

Por isso a gestão de risco deve considerar:

As situações normais: calcular e controlar o chamado value at risk (VaR) para um determinado horizonte e nível de confiança (Por exemplo, se meu VaR para 1 dia e 99% de confiança é 2% da carteira, isso significa que tenho 1% de chance de perder 2% da carteira de um fechamento para outro). Se você só tem ativos e derivativos lineares (que se comportam como uma função de 1o grau do ativo subjacente, ex: futuros/swap) é super fácil de calcular, posso até fazer uma planilha se quiser. Se envolve opções (que não são lineares) já complica um pouco mais.

As situações anormais (cauda da distribuição): Testes de stress, simulando cenários "catastróficos". Exemplo: o que acontece se a bolsa cair 20%, o dólar subir 30% e os Juros futuros dobrarem e a inflação for pra 30% a.a.?

É só um alerta para não cair na falsa sensação de segurança que muita gente tem ao controlar a 1a situação e se esquecer da 2a.

Minha avó, por exemplo, está 100% em CDI e acredita que tem menos risco assim do que colocando por exemplo 20% em FII e 20% no exterior, quando na realidade numa catástrofe ou hiperinflação ela perde tudo.

Minkowski,
obrigado pela intervenção. Muito oportuna, ainda mais se tratando de quem já trabalhou com gestão de risco de mercado. Em primeiro lugar, pode ficar tranquilo que sei que a coisa não é perfeita. Tenho ideia de que em certas situações pode não andar do jeito que queremos. Faz parte do processo.

Meu foco estaria na situação de crises. Não acho que faria hedge regularmente tentando diminuir a volatilidade da carteira. E pelo que você falou seria a situação que os futuros funcionariam bem, até que provem o contrário, rsrsrs. Basicamente, vender futuros em mercado baixista para diminuir as “perdas”. Sem opções.

Aproveito para colocar uma questão independente do hedge, que acredito alcance outros foristas. Tenho me questionado atualmente até que ponto eu poderia “profissionalizar” a minha gestão de patrimônio e, consequentemente, a gestão da carteira de ações com o intuito de melhorar a gestão em si (teoricamente rentabilidade maior seria consequência). Fundos tem toda uma estrutura por trás para fazer a coisa andar, mas o que eu (SOZINHO) poderia fazer para melhorar a minha gestão? Acho que outros devem se questionar também nesse sentido. VaR, β da carteira, Stress test, Back testing, Índice de Sharpe, CAPM, variância, fronteira eficiente não estão aí a toa, até que ponto conseguiria me organizar para inserir alguns desses conceitos na minha gestão? Inicialmente acho que o grande empecilho seria ter uma ferramenta adequada. Estou sentindo falta de uma boa planilha com alocação de ativos (ações, FII, fundos RF, Multimercado, títulos, câmbio,........) e que tenha uma aba para a gestão da carteira de ações com algumas métricas para ajudar na gestão ativa.

Aproveito para perguntar uma coisa de ordem totalmente prática. O que os fundos usam para administrar as carteiras? Software específicos de gestão? Montam planilhas de Excel?

Jorge pq não colocar um % do dinheiro em diferentes fundos desses e ter menos dor de cabeça e trabalho?

Eu tb gostaria de saber como os melhores profissionais trabalham para melhorar a gestão dos ativos familiares. Estudo muito, mas não conheço muita gente dessa área. Normalmente, em situações de cenário aparentemente binário como o atual (8 ou 80), tento manter "seguros" para minha "carteira long". Faço isso de forma mais simplória possível, pq não tenho conhecimento suficiente para mercados sofisticados, como os de opções e contratos futuros. Simplesmente, mantenho um percentual de pelo menos 10% da carteira em um fundo cambial (o que envolve custos de taxas de administração acima do ideal). A ideia é bem simples. Diversificar em uma classe de ativos (cambio) com tendência claramente contrária às outras classes (ações, Fiis e títulos pré), em caso de stress ou cisne negro. Ocorre que este não é um seguro muito eficaz. Ele apenas assegura um caixa turbinado para comprar barganhas no "vale da morte", mas não protege de fato o restante da carteira, caso o colapso seja permanente ou duradouro, como creio possa ocorrer nas proximas eleições. Para fazer isso efetivamente (adquirir seguros q protejam pelo menos 80% da carteira), com as limitações de liquidez no mercado brasileiro, creio q precisaria operar puts de blue chips ou contratos de índice/dólar. São coisas para as quais não tenho conhecimento técnico e disponibilidade de tempo para monitorar. Qdo o Small dizia q o mercado de Fiis era como um videogame no modo easy, acho q ele se referia tb ao fato do mercado de Fiis ser composto majoritariamente por investidores individuais, q reagem muito lentamente aos eventos, dando tempo para quem está ligado montar e desmontar posições, antes q o mercado precifique adequadamente as novidades. Creio q o mercado futuro seja o oposto disso. Por isso, vou fazendo o feijão com arroz mesmo. Sobre o tema "seguros", recomendo a leitura do livro "A Grande Aposta", que inspirou o filme, q conta em detalhes como alguns pequenos gestores enriqueceram investindo em seguros (que nem sequer existiam até então) contra o mercado imobiliário. É uma pena q no Brasil tal história seria impossível, pela ausência de opções líquidas para investir dessa forma.

isso é uma solução, mas aí eu tenho que confessar para você que a intenção de atuar como falei vai além da necessidade de gestão. Tem uma vontade de conhecer e saber fazer, por puro prazer mesmo. Tenho um amigo que acordava de madrugada para pedalar e correr. Ele gosta de fazer triatlo. Eu gosto de correr e estou estudando fotografia, mas, além disso, gosto de investimentos. Então, porque não aprender mais a fundo? O que eu conseguir fazer dentro do tempo que tenho não seria dor de cabeça nem trabalho, seria prazer mesmo.

Vou aproveitar e fazer um comentário/confissão. Achei que esse ano estaria lendo vários relatórios e contribuindo mais por aqui. Isso porque iria me aposentar em MAR17. Estou em processo de aposentadoria e não estou mais trabalhando, mas como não vou ficar em casa fazendo palavra cruzada já embarquei na tentativa de me realocar no mercado. Estou há três meses estudando para a certificação CFP. Com mais dois moleques em casa e a patroa trabalhando parece que apareceu mais coisas a fazer do que quando estava trabalhando, rsrsrs.

Se tudo der certo, pelo fim do ano devo estar trabalhando como agente autônomo de investimento. Vou entrar no mercado financeiro e ver “a coisa por dentro”, ver onde gostaria de trabalhar ou ficar onde estiver..... vai saber? Conversei com um cara que é gestor e tem um Family officer sobre a minha situação e o que estou visualizando. Ele falou que se gosto de gestão tenho logo que tirar a certificação CGA. Falei, calma, nem trabalho na área, mas ele falou que se você quer algo e precisa da certificação, tira logo, kkkkkk. Será um caminho? Vou com mais calma, um passo de cada vez.

No mais, acho que o que acumular de conhecimento de alguma maneira não será tempo jogado fora. Inclusive para contribuir por aqui. Um tempo atrás estava explicando para um forista aqui a questão da tributação nos planos de previdência. Por que sei isso? Porque tinha estudado um mês antes no curso do exame. Acho que termos pessoas, sem querer menosprezar ninguém, “qualificadas” só vai elevar o nível por aqui e isso é bom para todos nós. Só não sei se trabalhando vou ter tempo para passar por aqui toda hora. Mas, aí é outra história, um passo de cada vez.

Pessoal, bacana esta discussão mais "macro" sobre gestão de investimentos.

Também concordo que uma visão mais multimercado nos possibilita melhor diversificação e por consequência menores riscos.

Mas não se enganem, mesmo grandes figurões da gestão em fundos multimercados tomam grandes reveses em suas carteiras, o que muitas vezes não é divulgado (aquela velha máxima do investidor que só conta as pingas que toma, mas não os tombos, rsrs).

P.ex. após o fatídico 18/05 os fundos da ADAM, geridos pelo Márcio Appel perderam mais de 6%, o Galileo perdeu próximo e os fundos do RC, geridos pelo Cláudio di Toddaro, grande conhecedor e operador do dólar, perderam acima de 10% a muito mais por estar alavancado. Mesmo o fundo Verde do Stullbergher está perdendo da poupança nos últimos 6 meses, bem como, em 2017, e nos últimos anos creio já não estar tendo grandes resultados e certamente aquém aos de muitos dos frequentadores deste forum. Considero como muito bons estes gestores brasileiros citados, mas também falham e este dia serviu para mostrar que não tem como performar bem em tendências estando hedgeado na contratendência e eles estavam indo muito bem porque estavam de certa forma "deshedgeados", sem "freio de mão puxado" e quando veio a curva fechada inesperada todo mundo derrapou na pista, eles e nós, o que os aproximou da gente, fazendo-os mais humanos mortais e menos super-heróis, a que são algumas vezes alçados na mídia. Na verdade, são muito raros (não conheço nenhum) os gestores que sabem operar vendidos ou que sabem fazer hedge eficaz que evite as grandes quedas nas épocas de crise e que ao mesmo tempo performem bem nas de alta.

Enfim, não está fácil pra vc, não está fácil pra mim, mas não está fácil pros gestores profissionais tbém, não está fácil pra ninguém em Banânia, afinal quando a gente acha que enfim a coisa vai andar, sempre tem alguma casca de banana pronta pra fazer escorregar um presidente, ou o contrário, quando tudo parecia ir pro fundo do poço com o PT e que seira fácil ganhar dinheiro operando vendido no índice, vem o improvável e a Dilma logo cai. Aqui os cisnes negros parecem cada vez menos raros...

Aqui, além de estudar macroeconomia e as empresas, temos sempre que estar à mercê de um governo extremamente instável, de políticos supeitíssimos, que podem mudar as regras do jogo de uma hora para a outra. Temos que contar com o improvável, com a mudança repentina da direção dos ventos que sopram a economia. Fazer projeção do futuro aqui é difícil pra daqui a uma semana, o que dirá pensar no longo prazo, em anos. Não faltam informações e emoção na vida de um gestor ou investidor aqui em Banânia. Parar de se informar ou "buy and forget" parecem atitudes kamikases.

Mas, concordo que estudar e aprender mais formas e recursos de controle e minimização de riscos é salutar e válido, bem como esta discussão de fim de semana.

Corrigindo aqui, não trabalhei diretamente com risco de mercado, mas com desenvolvimento de software para isso. Obviamente por isso só conheço quem trabalhe com software específico :) - Inclui gestoras de fundos, bancos, corretoras, family offices, empresas não-financeiras. Inclusive porque os dados tem que ser atualizados diariamente de diversas fontes e tem que recalcular muita coisa. Mas a princípio dá pra fazer por planilhas - inclusive já fiz, os programas tem que ser testados de algum modo, mas pra casos simplificados e para 1 dia específico.

Lamento não poder ajudar muito, já que apesar de entender bem as contas não tenho experiência com a gestão em si, ao contrário da impressão que passei na postagem anterior (peço desculpas pela imprecisão)

Quanto ao CAPM, Sharpe, VaR... Eu pessoalmente não uso nada disso, volatilidade para mim não é uma boa medida do risco do qual quero me proteger (que parece ser o seu caso também). Gestores profissionais buscam essas porque são avaliados pelo sharpe, por exemplo, VaR porque uma queda forte da cota pode disparar pedidos de resgate, etc. VaR faz completo sentido também pra calcular limites/margens para alavancagem, limites para o pessoal que trabalha nas mesas, etc.

O problema do hedge com o futuro é que você deixa de perder E de ganhar. é fácil falar que vai montar quando o mercado estiver baixista, mas vai acertar? No dia dos Fribois ia estar protegido?

Ex: Surgiu a possibilidade de talvez mudar de país em uns 2 anos. Hoje eu teria dinheiro pra comprar lá fora minha moradia numa região "menos favorecida" e me sobraria uma parte da carteira pra emergências/rendinha extra se necessária. Mas o que vai acontecer com o Real em 2 anos? Lula, Ciro, marina, Joaquim Barbosa... Não me sinto confortável na minha situação atual mas não me sinto confortável em passar 2 anos comprado em futuro da moeda estrangeira, pagando a diferença de taxa de juros e perdendo o bonde de uma possível apreciação do real (Lula condenado em 2a instância, eleição de um Dória da vida). No futebol dizem que o medo de perder tira a vontade de ganhar mas o oposto também é um perigo, a vontade de ganhar tira o medo de perder. Vou ver como se negociam opções de dólar - não encontrei no HB da Socopa - e quanto são os prêmios. Se tudo der certo, ganho/deixo de perder na minha carteira e perco o dinheiro da opção, se der m* recupero parcialmente com a opção. Na minha cabeça faz sentido (dependendo do prêmio) para essa situação específica, mas não tenho idéia de quanto custaria carregar sempre esse "seguro", inclusive pretendo correr atrás das informações assim que puder (e compartilho aqui). Um problema - Pra futuros existe o mini-dolar (contrato de 10.000 doletas), para opções só existe o contrato de 50.000 doletas.

a ADAM foi bem. Teve gente perdendo bem mais. Não podemos esquecer que esses caras estão sempre alavancados. Quando aparece um trem desses não tem jeito. O Márcio Appel falou em uma entrevista que as pessoas estavam pensando como estaria a gestão de risco dele para os ganhos que ele estava conseguindo. Pelo que ele falou se mostrou satisfeito com o resultado, mas falou que todas as posições o que tinha que poderia se complicar ele desfez, mesmo incorrendo em perdas altas no dia. 
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