quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Aplicações - Exterior - Investimento em Bolsa no Exterior - EUA - Certificado de Operação Estruturada (COE)




348685 - Utah100 - 04 Abr 2018, 16:18
Olá, alguém por aqui conhece ou já investiu em COE (certificado de operações estruturaras) do BTG pra investir em empresas de tecnologia dos EUA? Está sendo oferecido pela Easyinvest com Valor mínimo baixo. As taxas espetadas de retorno são até boas mas quando a esmola é grande o santo desconfia... Não entendo nada disso e minha esposa que não tem coragem de investir em FII está me perguntando se é uma boa.... Rss Agradeço se alguém puder opinar Utah100

348689  - frenzal  -  04 Abr 2018, 18:29
esse COE basicamente pega seu dinheiro e aplica em um título de renda fixa prefixado, que ao final do vencimento irá te pagar o capital inicial. Com o que sobra, ele compra opções das empresas em questão (além de pagar quem monta e distribui o produto).

Acho importante analisar quais são as empresas.... Tesla, por exemplo, vem dando bastante prejuízo.

Também veja se o COE é Autocallable, isto é, possui mais períodos de observação além do vencimento, e pode ser encerrado antecipadamente. Em caso de COEs de ações, eu acho importante ser Autocallable.

Se fosse um COE de fundo de renda fixa internacional ou fundo multimercado internacional, não acho tão relevante possuir mais períodos de observação (nem sei se existe Autocallable para esses).
Pessoal,
Vi alguns comentários sobre COEs, talvez eu possa ajudar. COE é abreviação de Certificado de Operação Estruturada. Esse produto é novo no mercado financeiro brasileiro, as primeiras COEs foram ofertadas ao mercado no início de 2014, e desde então sua aceitação tem sido bastante positiva. Uma COE nada mais é do que o acesso ao investidor pessoa física ao complexo mercado de swaps. A diferença relevante é que a COE já chega à mesa do investidor pessoa física já totalmente montada e de fácil entendimento, tendo o investidor apenas o trabalho de aceitar entrar ou não na oferta da COE. Esses produtos estão chamando atenção dos investidores pessoa física em função de boa parte das estruturas oferecerem proteção ao capital investido, ou seja, mesmo assumindo uma posição de risco num determinado ativo-objeto, a estrutura montada pode impedir perda do capital investido em caso de revés direcional no mercado. Mas nem todas as COEs possuem capital protegido, e algumas delas são mais interessantes até do que aquelas que possuem proteção. Uma COE pode ser montada visando qualquer ativo-objeto negociado no mercado financeiro mundial, portanto, a variedade de opções é gigantesca e esse segmento só tende a crescer. A maioria das COEs ofertadas no Brasil trabalham com ativos nacionais, mas bancos estrangeiros já enxergaram o potencial de crescimento e estão entrando no nosso mercado oferecendo COEs de ativos negociados em NY, por exemplo. A oferta das COEs por determinada instituição financeira não significa que essa instituição é a contraparte da estrutura. A instituição financeira acessa o mercado para montar a estrutura e a contraparte no contrato pode ser um fundo de investimento, banco, ou qualquer outro player de mercado. As duas partes trocam os ativos, acertam a taxa e/ou condições, e se comprometem a devolvê-los na determinada data de vencimento, respeitando o contrato. O risco é basicamente do emissor da COE, semelhante ao risco de um CDB sem FGC. As COEs são mais acessíveis através de corretoras independentes, em bancos nacionais algumas estruturas ainda são restritas. Como são produtos bem interessantes a composição de portfólios, a tendência é as COEs ficarem cada vez mais populares e a restrição se extinguir. O mercado brasileiro ainda está engatinhando, mas pelo menos está crescendo. Mais novidades irão surgir, o primeiro ETF de renda fixa está para ser lançado.
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