quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Fundos Imobiliários


Ações X FII
Aluguel FII e FIP
Faz Sentido Calcular FCD para FII?
FIIs de recebíveis
FII X Imóvel
Imposto de Renda
Lançamento de um FII
Livros - Fundos de Investimento Imobiliário: Aspectos Gerais e Princípios de Análise
Por que alguns FIIs tem o “B” no final?
Quando há queda na B3 como se comportam os fundos imobiliários?
Rendimentos
RF X FII
Sugestões de Livros sobre FII
Tributação


A conta que o Small fez, de FII que rende 9% de rendimentos mais 6% de reajuste pela inflação, e que daria 15%, o resultado líquido fica assim: 100% de 9%, já que os rendimentos são isentos de IR, mais 80% de 6%, já que o reajuste pela inflação precisa se refletir na cotação do fundo pra manter os rendimentos constantes, e o ganho de capital é tributado em 20%.

Assim, o rendimento de um FII que tem 9% de yield, com os alugueis reajustados a 6%, seria de 15% bruto e 13,8% líquido.

Por curiosidade, apliquei essa mesma análise ao aluguel do imóvel onde eu moro:
Aluguel anual: 4% menos 10% da imobiliária, menos 27,5% de IR (a alíquota varia de acordo com a renda do locador): 2,61%;
Reajuste anual: 6% menos 15% de imposto sobre ganho de capital: 5,1%

Assim, o rendimento de um imóvel residencial que tem 4% de yield, com os alugueis reajustado a 6%, seria de 10% bruto e 7,71% líquido.

No caso do imóvel, eu não considerei os custos de vacância (acho que seria razoável estimar menos 5%, ou seja, 36 meses alugado, dois meses vago, e algo menor no FII, porque é mais diversificado e tem um administrador, em tese, profissional pra fazer a colocação). Também falta considerar os 5% da corretagem (que vai ser calculada sobre o valor total do bem, e não só sobre o rendimento, o que é muito pesado) e os gastos com o tabelionato de notas e com o registro de imóveis.

187803 - small caps -  30 Mai 2013, 18:51
Informações do mundo dos FII:

Tenho visto muita gente reclamando que determinada gestora não coloca o valor de aquisição de imóveis...

Bom, é importante que vc saiba que o fato de você não saber onde esta informação está disponível não é culpa da gestora. Ela, até onde eu sei, não tem a responsabilidade de "educar o investidor".

Portanto, jamais se deve imputar a terceiros a culpa pela própria ignorância. Aliás, isto diferencia quem quer APRENDER e quem só RECLAMA. Prefiro sempre APRENDER, mas o número de pessoas que RECLAMA é sempre maior.

Vamos aos fatos. Qual o valor de compra e o valor atualizado de determinado imóvel adquirido pelos fundos da CSHG? Como responder?

a) Abra o site: www.cvm.gov.br;
b) clique em "fundos de investimento";
c) Preencha parte do nome do fundo que você deseja saber, como por exemplo: "cshg real estate"
d) selecione o fundo;
e) clique em "informe mensal";
f) clique no link do "valor dos investimentos do fundo";

Pronto, ali está o valor atualizado pela última avaliação de mercado de cada imóvel.

Ahhhhhhhhhhhhh, mas quero saber o preço de aquisição! Simples, volte no tempo e pegue valores de outros meses... até que chegue ao valor original. Ali vc sabe inclusive se o imóvel se valorizou, quando foi feita a reavaliação, a diferença, etc...

Espero que estas informações sejam úteis para quem quer APRENDER E não apenas ficar RECLAMANDO. 

174644  - rnelias  -  22 Mar 2013, 00:41
Meu problema com Fii é que para gerar um "qualquer" de fluxo de caixa precisa ter em volume substancial. Para quem ainda está com carteira sardinha, dá até sono acompanhar pingadinho de 10-15 Reais na conta/mês.

174605 - ZOTTI - 21 Mar 2013, 22:58
Small,
Pelo que eu tenho acompanhado dos teus comentários vc tem aumentado bastante a alocação em FIIs. Baseado no que me lembro do teu último comentário agora vc deve estar beirando os 60% em fiis.
Você não acha muito arriscado uma alocação tão grande?
Tenho certeza que só está tão concentrado pq não acha outro investimento à altura e por fluxo de caixa.
Falo isso pq eu estou com aproximadamente 45% do capital em fiis e já tô me aperreando.
Mas aí vem a pergunta investir em que? RF tá uma m..., a bolsa idem.
Se pedir pra montar uma carteira de ações com 20 empresas boas, sem um risco político alto e que não estejam absurdamente caras eu não consigo.
Enfim, queria saber se essa concentração em fiis não te preocupa.
Estou pensando em comprar um pequeno imóvel e alugar, mesmo sabendo do maior trabalho, menor rendimento, etc .... mais como meio de diversificar.

Eu estou com 75% em FII, mas venho fazendo a carteira desde de 2010.
Também já começo a ficar desconfortável.

O elevado investimento em FII tem algumas origens. Vou citar as principais:

a) a renda fixa não está pagando nem a inflação real, aquela que reajuste as mensalidades dos meus filhos, o cabelereiro, a faxina, a alimentação... a diferença é gigantesca... Entre ter a certeza de que não vou ao menos empatar com a inflação, e correr o risco de levar um troco.... preferi a segunda alternativa;

b) as ações de boas empresas estão muiiiiiiiiito caras. Tem gente achando empresa com P/L 15 uma boa oportunidade... Eu vejo uma boa oportunidade também... só que de venda... Esta queda do índice não tem nenhuma relação com os investimentos que estamos fazendo... A queda do índice se deve a porcariazada pela qual é composto. E, raramente compro empresa com P/L acima de 15, pois melhor e extraordinária que seja.

c) As poucas ações que oferecem mais do que os 8% a.a. dos melhores FII's tem riscos elevados pela frente, como a ETER3, a OIBR, a TRPL, a GETI3, a TKNO4, a VIVT3, o BGIP4, etc... Vários dividendos potentes são de vacas que estão agonizando no pasto, como a querida ELPL... É preciso pesquisar bem, e as opções diminuíram, sendo necessário elevar a concentração da carteira nas poucas alternativas ainda não descobertas.

d) é possível fazer vasta diversificação em setores da economia com os fundos imobiliários também. Imóveis comerciais se comportam de forma diferente de imóveis logísticos, industriais, de educação, de shoppings centers. Imóveis novos se comportam diferente de imóveis mais antigos; Imóveis com contratos de longo prazo reagem de forma diferente daquele que tem contratos mais curtos... Olha, as diferenças são maiúscula e basta estar bem atento na hora de escolher a entrada e ficar de olho em eventuais trocas que o mercado oportuniza.

e) com a inflação vindo aí, e com os sinais de que os juros podem, veja bem, PODEM não ser elevados o suficiente para tornar os juros reais suficientemente atrativos para estar na renda fixa... os FII's oferecem proteção dupla...

f) eles ja estão reagindo ao aumento do juro futuro. Mercado já precifica isto. Mas, uma elevação muito forte dos juros futuros, a meu juízo, impacta mais fortemente o mercado de ações, do que o de fundos imobiliário. A inflação alta naturalmente fará com que o retorno por meio de locação dos imóveis readeque o retorno exigido, ou eleve o valor da cota...

g) quando a esperada bolha imobiliária quebrar, vc ai de casa pode estar certo... RESPINGARÁ EM TUDO. Vide EUA.

Por aí vai...

Raciocínio muito sensato e coerente Small (o que não é novidade).
Mas vc não acha que está "menosprezando" os riscos "embutidos" nos FIIs?
PS: Depois (se puder!) dá o teu "pitaco" (tua lista) sobre as pagadoras de dividendos (TOP 5)!

Fundos imobiliários passam por revolução, dizem especialistas
REINALDO CHAVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mercado de fundos de investimento imobiliário começaram a se desenvolver no Brasil apenas a partir de 2009. Hoje existem 80 fundos listados no país. Ano passado, eles movimentaram R$ 912 milhões. Neste ano, até agosto, já somam R$ 1,6 bilhão.

A 12ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society) tratou do tema numa plenária especial com especialistas do setor e acadêmicos, que consideraram que os fundos atravessam uma pequena revolução no Brasil atualmente.

Os fundos de investimento imobiliário têm como atrativo a isenção de Imposto de Renda no rendimento. O IR é cobrado apenas no ganho de capital, ou seja, é cobrado 20% quando ocorre a venda. As vendas de cotas já podem ser realizadas no Brasil em ambiente de bolsa.

O diretor de fundos imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Alberto Diniz, afirma que o setor foi muito beneficiado com as recentes quedas na taxa Selic, que hoje está em 7,5% ao ano.

"A Selic rendia muito no Brasil, os fundos não conseguiam atrair muitos investidores. Hoje conseguimos fazer emissões de até R$ 200 milhões de uma vez, antes eram de R$ 50 milhões, uma pequena revolução. Com uma rentabilidade de 8%, 9%, os fundos imobiliários ficaram muito atrativos", diz.

AVANÇOS E DESAFIOS

Os fundos imobiliários são produtos de renda variável, normalmente de longo de prazo, como dez anos. Eles também têm riscos, como a vacância de imóveis e os comportamentos inesperados nos preços dos aluguéis.

O diretor da XP Investimentos, Rodrigo César Dias Machado, cita também as vantagens dos fundos em relação à compra de um imóvel para investir. "Não há incidência de IR, as cotas do fundo podem ser negociadas facilmente na bolsa, os investidores podem comprar a participação em imóveis de alta renda, o investidor pode negociar suas de casa por meio do 'home broker' e os fundos têm profissionais especializados que analisam o setor constantemente", destaca.

Ele também ressalta que o mercado deve ganhar muita musculatura este ano no Brasil também porque foi criado recentemente na BM&FBovespa o índice IFIX, para medir o desempenho dos fundos imobiliários. O mercado também aguarda para este ano uma nova norma da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que vai permitir ao setor contratar formadores de mercado.

O papel de formador de mercado pode ser desempenhado por corretoras, distribuidoras de valores, bancos de investimento ou bancos múltiplos com carteira de investimentos, que, ao se credenciarem para exercer essa função, assumem a obrigação de colocar no mercado, diariamente, ofertas firmes de compra e venda para uma quantidade de ativos predeterminada e conhecida por todos. A grande utilidade disso é aumentar a liquidez do mercado.

O professor titular do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP João da Rocha Lima Jr., no entanto, também ressalta que o setor ainda precisa de mais desenvolvimento interno.

"Há formas ainda pobres de fazer fundos no Brasil. O imóvel é apenas escolhido e dividido em pequenas frações para o investidor, o que traz todo o risco do produto. Em mercados muito desenvolvidos como dos Estados Unidos, os fundos trabalham com portfólios. Isso é melhor porque o risco passa a ser setorial, mas diluído", aponta.

6999 - higorq - 10/Jun/2009 14:04
Pessoal, desculpem-me fugir do foco do fórum, mas de tanto o Small falar dos fundos imobiliários como alternativa de renda fixa, gostaria de saber se algum forista tem aplicações nesses fundos e quais desses indicariam.
PS. Pensei no FII Shopping Pátio Higienópolis.

5566 - WK2007 - 13/Mai/2009 13:55
Para quem se interessa pelos fundos imobiliários:
A sedução da renda imobiliária
Por Alessandra Bellotto, de São Paulo
Com a Selic caminhando para um dígito, cresce a demanda por classes alternativas de investimento que agreguem valor em relação ao juro - que sempre foi um forte concorrente -, sem abrir mão da preservação do capital. Nesse contexto, as carteiras imobiliárias, que distribuem retornos mensais relativos a receitas de locação surgem como opção atrativa dado o risco relativamente baixo da aplicação.
Quem aplicou parte do patrimônio em fundos imobiliários durante o ápice da crise financeira conseguiu minimizar o risco de sua carteira de investimentos, por conta da baixa volatilidade da aplicação. "Trata-se de um investimento seguro para a pessoa física, que em geral paga retornos acima do CDI (líquido de imposto), apesar de ser renda variável", ressalta o advogado Carlos Eduardo Ferrari, do escritório Lobo & de Rizzo Advogados, que presta assessoria para fundos como o Europar, do banco Banif.
Segundo Ferrari, o rendimento médio distribuído aos cotistas de fundos imobiliários negociados em bolsa é de 10% ao ano sobre o valor de mercado das cotas - essa taxa é líquida para a pessoa física, que tem isenção de IR. Levantamento da Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) com carteiras listadas em bolsa selecionadas por critérios de liquidez e perfil voltado para a pessoa física comprova que, nos últimos 12 meses até março, a média de retorno beirou os 10% no período sobre o valor da cota de um ano atrás. Além disso, há sempre a possibilidade de o imóvel se valorizar.
A CSHG prepara para os próximos dias o lançamento da terceira emissão de cotas do fundo imobiliário CSHG Brasil Shopping. A operação, que tem como principal alvo o investidor pessoa física - que desfruta de isenção de imposto de renda sobre rendimentos distribuídos desde que não tenha mais de 10% do total do fundo -, sai com aplicação mínima de 100 cotas, com valor unitário de R$ 1.313,40.
Diante da escassez de ofertas, a expectativa é de que a emissão, que totaliza 100 mil cotas, seja integralmente colocada, levantando mais de R$ 130 milhões. "Estamos em um momento ímpar para fundos imobiliários", acredita o sócio da CSHG responsável pela área imobiliária, Alexandre Machado.
Nesses fundos, não há risco de construção, porque os imóveis já estão prontos, e o risco comercial é baixo, já que os empreendimentos já têm locatários, lembra Machado. O executivo destaca ainda o fato de o fundo imobiliário ter como lastro ativos reais, que funcionam como proteção contra a inflação - os contratos de locação são reajustados por índices de preços. E não há alavancagem, já que não podem tomar empréstimos para impulsionar o retorno.
O CSHG Brasil Shopping, desde o lançamento, em novembro de 2006, até 31 de março, teve valorização de 35% na cota, que passou de R$ 1.000 para R$ 1.350. Em rendimentos, foram distribuídos R$ 245 por cota. Levando em conta que o ganho de capital é tributado em 20% e os rendimentos, isentos, a taxa interna de retorno (líquida) do fundo para o cotista pessoa física foi de 59,47%. Uma aplicação atrelada ao CDI, líquida de IR de 15% (hoje a menor alíquota na renda fixa), variou 26,43% no período.
Mesmo nos últimos 12 meses, marcados pela grave crise financeira, o rendimento pago mensalmente aos cotistas foi de 12,68% sobre o valor inicial da cota, de R$ 1.000, ante 10,21% do CDI líquido. Considerando o valor de mercado da cota em março de 2008 (R$ 1.200), os investidores receberam 10,53% em 12 meses. "O fundo acumula um histórico bastante positivo, apesar da crise", ressalta Machado, da CSHG.
Se o juro continuar caindo, conforme se prevê, a capacidade do fundo imobiliário de atrair investidores aumenta ainda mais, afirma Rodrigo Machado, diretor da Brazilian Mortgages, que estruturou e administra fundos como o Hospital Nossa Senhora de Lourdes e o Shopping West Plaza. "A atividade imobiliária no Brasil tem baixa volatilidade", destaca.
No auge da crise, lembra Machado, a bolsa despencou, mas o rendimento proporcionado por imóveis oscilou pouco, passando da faixa habitual de 10% para 14% sobre o valor patrimonial (não da cota no mercado), para depois se estabilizar em 11%, 12%. Se o valor do imóvel aumenta, essa taxa, conhecida como "cap rate", cai. Se os preços diminuem, o rendimento sobre o valor do imóvel sobe.
A reduzida oscilação do retorno com imóveis no país, segundo o diretor da Brazilian Mortgages, é explicada pelo baixo endividamento do proprietário. No Brasil, segundo o diretor, se o preço de um empreendimento cai, o dono prefere não vender o imóvel, o que acaba estabelecendo um piso para o valor do bem. Já nos EUA, em que o proprietário de imóveis é extremamente endividado, no caso de depreciação do bem, ele acaba optando por vendê-lo antes que o pagamento da dívida se torne inviável.
Outro efeito a ser provocado pela continuidade da queda de juros, na avaliação de Alexandre Machado, da CSHG, é a valorização das cotas das carteiras listadas em bolsa. No fundo imobiliário mais tradicional, o fator renda mensal pesa bastante para o investidor, lembra o executivo. Se a taxa de juros, que é a referência para o investidor, cai, ele aceita pagar um preço maior pela cota no mercado secundário para garantir um rendimento mensal próximo de 10%. Esse aumento da demanda acaba sancionando a valorização da cota.
Um exemplo típico é do fundo Shopping Pátio Higienópolis. A procura é tão grande no mercado secundário que a cota, desde a emissão, em dezembro de 1999, acumula valorização nominal de 18,21% ao ano, passando de R$ 100 a R$ 270, segundo cotação do fechamento de março deste ano. Com isso, quem entrou em março do ano passado, obteve em 12 meses um rendimento menor do que a média, de 7,20%.
O CSHG Brasil Shopping começou a operar em novembro de 2006 com a distribuição de R$ 45 milhões em cotas, a R$ 1.000. No início de 2007, mais uma tranche de R$ 15 milhões foi colocada no mercado, com o mesmo preço unitário, elevando o patrimônio para R$ 65 milhões. Hoje, o valor de mercado do fundo, com participações de 30% no Shopping Plaza Sul, na capital paulista, e de 29% no Tivoli, em Santa Bárbara d'Oeste, gira em torno de R$ 80 milhões.
Na nova oferta, os cerca de 300 cotistas do fundo terão direito de preferência, segundo Machado. O prazo para a subscrição e integralização das cotas será de cinco dias úteis contados da data de concessão do registro na CVM - a operação segue em análise.
Com os recursos da nova emissão, o fundo pretende adquirir participação em novos empreendimentos. "Buscamos uma diversificação regional, estamos olhando ativos em todos os estados", diz. Em 7 de março, o fundo arrematou em leilão público uma fatia de aproximadamente 5% no no Shopping Penha, na zona Leste de São Paulo, pelo valor R$ 4,8 milhões. Para Machado, a grande vantagem do CSHG Brasil Shopping é a possibilidade de diversificação dos ativos em que investe, além do risco pulverizado de um shopping, que tem entre 200 e 300 lojistas como inquilinos.


O sócio da CSHG diz que a crise teve impacto limitado sobre os shoppings em operação. Alguma queda na receita foi verificada, especialmente entre as lojas-âncora, mas os segmentos de lazer e serviços acabaram compensando.


4737 - small caps - 25/Abr/2009 13:38
Muito bom mesmo!
"danieljoseaa, apenas acrescentaria um item interessante que é saber quando é previsto o próximo reajuste anual. Alguns repetem o mês do ano em que isto acontece. E, às vezes, isto representa um aumento de 6% na distribuição mensal, conforme a inflação passada. Geralmente o IGPM."
"Se não me engano, FAMB11b deve ter reajuste em breve..."

"Embora agora a inflação não esteja mais tão alta, isto já chegou a representar diferenças de 12% entre um mês e outro."


4663 - gustgef - 24/Abr/2009 16:57
"citação: danieljoseaaSmall, estive tentando ""analisar"" os fundos imobiliários tão citados por você."
"Peguei 10 fundos, incluindo os 4 que você sempre cita e vou repassar a você(que obviamente já sabe de tudo isso)) e aos demais colegas informações sobre eles:"
"Peguei os fundos, FPAB11, NSLU11B, HCRI11B, EURO11, FAMB11B, BBFI11B, FVPQ11, FTCE11B, FMAL11B, ABCP11."
"Desses fundos, alguns, me parece que estão fechados, outros são quase nunca negociados e outros não são muito transparentes, pelo menos em relação à pagina da bovespa."
"Peguei as que mais poderiam nos interessar e fiz alguns cálculos, tomando até a permissão de criar alguns códigos para facilitar o entendimento:"
"FPAB11 - VP (110,00) P (230,00) P/VP (2,09) RMDC (2,00) PARM (0,865%)"
"NSLU11B- VP (92,21) P (161,02) P/VP (1,74) RMDC (1,42) PARM (0,88%)"
"HCRI11B- VP (69,76) P (230,93) P/VP (3,31) RMDC(2,09) PARM (0,91%)"
"EURO11- VP (81,86) P (160,00) P/VP (1,95) RMDC (1,36) PARM (0,85%)"
"BBFI11B- VP (950,49) P (1.925,00) P/VP (2,02) RMDC (13,85) PARM (0,72%)"
"FAMB11B- VP (746,79) P (2.110,00) P/VP (2,82) RMDC (15,27) PARM (0,725%)"
VP- VALOR PATRIMONIAL
P- PREÇO DA COTA ATUALMENTE
P/VP- PREÇO DA AÇÃO DIVIDIDO PELO VALOR PATRIMONIAL
RMDC- RENDIMENTOS MENSAIS DISTRIBUÍDOS POR COTA(DIVIDENDOS)
PARM- PORCENTAGEM APROXIMADA DE RETORNO MENSAL(DY MENSAL)
"O melhor P/VP foi do NSLU11B (Hospital nossa senhora de Lourdes) (1,74) e o melhor ""PARM"" foi do HCRI11B (Hospital da criança) (0,91%)"
"Lembrando que o mês utilizado para os cálculos foi o último de cada fundo, sendo que eles obedecem um certo padrão em relação aos seus meses anteriores mais próximos, podemos dizer que não há volatilidade na distribuição dos resultados :)."
"Acho que com isso dá pra se ter uma idéia dos fundos, pelo menos em relação a indicadores, que tanto gostamos :)"
Abraço.


"Eu acho que ficaria com o NSLU11B ao olhar apenas para os indicadores. Esses fundos são muito bons no sentido de sempre estarem gerando um fluxo de caixa, daí mesmo com uma grande quantidade do capital em ações (como agora por exemplo), você ainda vai recebendo uma grana todo mês pra aproveitar as maiores pechinchas. "


2192 - zardini - 07/Mar/2009 14:48
NAT88 DA UMA OLHADA NESSES SITES
http://www.fundoimobiliario.com.br/
ESTE SEGUNDO TEM MUITAS INFORMAÇÕES LEGAIS É UM FORUM ONDE O PESSOAL DISCUTE SOBRE OS FUNDOS IMOBILIARIOS.
http://exame2.com.br/forum/viewtopic.php?t=2911&postdays=0&postorder=as c&start=0
espero ter ajudado


2168 - small caps - 07/Mar/2009 01:35
"zardini_e, o FPAB11 é um dos fundos que eu aplico também. O problema é que recentemente um dos seus inquilinos atrasou o pagamento de aluguel e isto acendeu a luz amarela para mim em relação a ele. É por isso que custa um pouco menos proporcionalmente àqueles que possuem receitas provenientes de contratos com empresas mais sólidas, como CEF, Banco do Brasil e Petrobrás."
"O atraso já foi resolvido, mas sempre fica uma pulga para atrapalhar..."
"Até os R$ 1900,00, o FAMB11b estava muito bom, porque vai ter logo reajuste do aluguel, em março ou abril o que pode, se for como nos anos anteriores (reajuste pelo IGPM dos últimos 12 meses) levar a distribuição para pouco mais de R$ 16,00 ao mês por cota."


"Considerava atrativo aqueles que custam até 120 vezes a distribuição mensal. Mas se o juro (SELIC) bater os 10%, é bem factível que venham a valer entre 140 e 160 vezes a distribuição mensal."


2153 - zardini - 06/Mar/2009 16:45
"SMALL Boa Tarde, eu gostaria da sua opinião sobre FPAB11 um fundo imobiliario eu ja possuo EURO11 e estou atras de um outro fundo para aplicar."

2099 - small caps - 04/Mar/2009 21:29
"citação: RoderichBom dia, Small Caps!Agradeço-lhe mais uma vez pelos comentários acerca de meus questionamentos sobre Copel.Sempre é uma honra ter um post respondido por vc.Aguardo com ansiedade todos os seus comentários e a cada dia aprendo mais um pouquinho com seu conhecimento e com a troca de conhecimentos de todos aqui no tópico."
"Eu já li todos os seus posts no seu blog e gostaria de perguntar-lhe, aproveitando que vc comentou há pouco sobre o assunto neste tópico, sobre o investimento no multimercado, notadamente nos fundos imobiliários, além de tesouro e renda fixa.Eu já li suas postagens sobre o que são os FII, como funcionam, etc.Porém, a minha maior dificuldade é saber, digamos assim, como precificá-los, qual o melhor momento de comprar e vender, e de comparar uns com os outros, para saber qual está melhor no aspecto do ""valuation""(nem sei se poderia utilizar este termo para FII).Eu não tenho muitas dúvidas sobre a divisão da alocação de capital em cada um dos investimentos e das razões para fazê-lo(isto vc explica bem no seu livro, além de em diversos outros comentários).A dúvida seria onde alocar e quando entrar e sair."
"Que tal se vc não escrevesse um outro livro sobre isto, considerando o multimercado e o ""valuation"" dos FII?A propósito, vc indicaria algum livro ou site onde eu pudesse aprender mais sobre isto?"
Forte abraço e suce$$o sempre!
Obrigado Roderich.
"Eu considero sempre a taxa SELIC para definir até quando pago num FII. Eu gosto mais daqueles que fazem distribuições mensais. Para consultar os seus dados, tem que ir na página da bovespa, em ""mercado"", ""ETF/Fundos/Cepac"", ""fundos imobiliários"" e escolher qual pesquisar."
"Atualmente eu considero atraente aqueles que custam até 120 vezes a distribuição mensal. Tinha vários há pouco. O BBFI11B há um mês custava R$ 1550,00 e hoje fechou a R$ 1830, por exemplo, e distribuiu no último mês R$ 13,88 por cota. Ou seja, no preço atual só acompanho. Mas também não vendo ainda."
Afinal os tenha especialmente para gerar fluxo de caixa para comprar ações mensalmente.
"Prefiro aqueles que estão locados para bancos (BBFI11b, FAMB11b) ou para a Petrobrás (ALMI11b) por exemplo."
"O mais barato em relação à distribuição atualmente e tem boa liquidez é o EURO11, que paga R$ 1,36 por cota e está custando R$ 150,00. Ele é composto por 4 ou 5 imóveis locados. Tem um pouco mais de risco que os que são locados para bancos exclusivamente."
"Se o juro real cair para 6% no país, o que pode acontecer em breve, é mais provável as cotas se valorizarem. No movimento contrário, as cotas também custumam cair."
"Além dos FII, tenho usado bastante as pagadoras de dividendos para gerar fluxo de caixa."
"Para quem se interessou pelo assunto, recomendo leitura da postagem que fiz no passado:"
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